sábado, 4 de outubro de 2014

E LÁ SE VAI O RIO...

Junto com o Hugo Carvana que se mandou hoje.
Ou seja, o Rio de Janeiro que eu conheci e vivi, vai acabando.
Como tudo nessa vida besta.

Depois de “Vai trabalhar vagabundo” e “Bar Esperança”, ele não precisava fazer mais nada. Mas, fez. Bem ou mal, fez muito e, principalmente, representou com total galhardia o espírito carioca que vai, devagar e com triste firmeza, perdendo sua identidade.

Segundo a Wikipedia:
“O ator também foi um diretor subestimado no cinema nacional devido ao uso abundante de tomadas externas e em locais públicos (trens, ônibus, praças, ruas etc) de seus filmes, mostrando o trabalhador, o pobre na sua condição mais crua, muitas vezes até atuando diretamente com o público, que aparece como é, sem a necessidade de figurantes, o que nos deixa ter uma ótima noção dos costumes do Rio de Janeiro da década de 1970.

Nos seus filmes iniciais, ele expunha o cotidiano do carioca, abria espaço para uma crítica mais concreta, principalmente em seu segundo filme Se Segura, Malandro!, que foi rodado no governo Geisel. Tal filme se tornou possível devido ao momento político vivido em 1978, quando a produção foi lançada -um ano antes da anistia.”

Segundo o próprio:
“O humor, hoje, é moda. E se amanhã sair de moda, eu vou continuar fazendo humor. É uma devoção. Só consigo me olhar sob esse viés da alegria, da brincadeira, da ironia. Estou preso a essa bolha da alegria, e de dentro dela não pretendo sair.”

2 comentários:

  1. Grande Hugo Carvana!

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    1. Mas, como ninguém é perfeito, torcia por aquele time de ácaros das Laranjeiras.

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