Definitivo.
3 de Setembro de 2014, 10:05
Por
O mercado do futebol
Acabou o chamado mercado de
transferências e transumâncias no futebol planetário.
Chega Setembro e, por algum tempo,
fala-se mais em jogos e não em empresários (verdadeiros e camuflados), agentes,
“conselheiros” de jogadores, “abutres” disfarçados, fundos inquinados, manobras
suspeitas, fintas ao “fair-play” da UEFA.
O mercado de transferências
movimentou 2,3 mil milhões de euros, nas 5 ligas mais importantes da Europa:
inglesa, espanhola, italiana, alemã e francesa!
Em Portugal, em tempo de crise, os
chamados 3 grandes e o Braga ultrapassaram os 100 milhões em novos jogadores!
Acontece que este armistício mercantil
dura apenas quatro meses.
Em Janeiro, lá vem outra janela
escancarada de um excitante mercado.
Uma espécie de “mercado rectificativo”
onde sempre há cláusulas a reverter, promessas a cumprir, monos a despachar,
comissões a voar.
Abominável este espectáculo que os
poderes máximos do “football association” (tão
deslocada, hoje em dia, esta última palavra…) permitem, acalentam, sustentam e
promovem. Tudo em nome da mercadoria, seja
ela fungível ou fingível.
Mas não nos iludamos. Por detrás
deste espectáculo grandioso para um reduzido número de bafejados pelo talento,
sorte ou oportunidade, há o futebol dos pobres, de uma maioria que jamais é
notícia.
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