sábado, 21 de março de 2015

PROVINCIANISMO

O provincianismo é
"Uma percepção da realidade quase exclusivamente centrada numa estreita relação de proximidade. Tudo é apreciado mediante a valoração apriorística que se tem do que está mais perto - os problemas do mundo reconduzem-se às questões da minha 'aldeia' e as múltiplas contrariedades do nosso tempo serão, no fundo, as vicissitudes que acontecem na 'minha rua'. Carlos Abreu Amorim

Assim sendo, vamos a um saudável exercício:

O DICIONÁRIO DO PAULISTANO
(que continua em estudos por falta de algumas letras "s", e "muitas discordância verbal", né "meu"?).

MEU - nativo de São Paulo.
MINA - feminino de "meu".
US CARA -Aglomerado de "meu".

SHOPIS - Local onde os "meu" se encontram para compras e lazer, e também para substituir a falta da praia.

CHOPS - bebida preferida dos "meu".
PASTEL - Acompanha o Chops... (sempre em dois). "Um chops e dois pastel".

GUIA - Limite do calçamento dos "meu".

AEROPORTO - Local transcendental onde os "meu" refletem sobre a existência da letra "s", vendo "us avião subi e decê".

"ORRA, MEU!" - Normalmente, as primeiras palavras dos "meu" ao nascer.

"NUM TÔ INTEIINNNDEIINNNDO" - Expressão muito usada pelas "mina" para indicar que não innnteiinnderam nada.

FAROL - Embora não passe nenhum navio em São Paulo, tem em toda esquina.

PIZZA - Alimento básico de todo sábado.

CURÍNTIA - Time de futebol, conhecido no resto do país como Corinthians.

PERUA - Não é nenhuma mulher que se arruma toda para ir ao açougue com o cachorrinho debaixo do braço. É apenas o veículo que leva e traz os "meu" e as "mina".

CARTA DE MOTORISTA - Não, não é nenhum bilhete apaixonado escrito à mão pelo motorista para sua mulher. É a Carteira de Habilitação dos "meu".

BENGALA - Não é apoio pra cego, é o pão francês de 200g.

2 comentários:

  1. Mas não sendo torcedor do curintia, os paulistinhas são tudo gente boa. Tenho dois grandes amigos sãopaulinos, e sempre que posso vou na terra da pizza. Para quem gosta, como eu, as cantinas italianas de lá são fantásticas, assim como a noite paulistana. Trânsito caótico, sem mar, mas o resto é tudo de bom!
    Vitor Lemos,

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    1. Também tenho bons amigos em Sampa e concordo com as cantinas.
      Mas, nos dias de hoje, ôrrameu, não dá pra ir lá sem ser por obrigação profissional.

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