Por absoluta imposição
profissional, lá foi o locutor que vos fala a um agradável (?!) happy hour.
Marcado para as 19h, o
bobão aqui chega às 19h5 e, sortinha, encontra o casal autor do convite na
porta - fato marcante que me livra de constrangimentos vários no estilo
-"Dá licença, você viu o Zé por aí?".
Ficamos conversando na
porta e começa a chegar mais gente.
Um casal passa e a
mulher exala um perfume cujo se o inimaginável acontecesse e ele - o perfume - estivesse no cangote da sábia que me acompanha,
ela estaria triste. Uma vez que privada da minha saborosa presença.
Segue a conversa
trivial e agora chega uma senhôra
elegante (num salto que, em caso de desequilíbrio momentâneo, pode gerar
graves consequências) e deixa no ar o meesmo perfume da primeira.
Tento respirar pela
boca mas, uma paranóia de tempos imemoriais me diz que assim agindo os germes
entrarão direto no pulmão. (Como se eu, desde
garoto, não viesse inalando germes bem mais perversos.)
E chega mais um casal,
agora conhecido dos meus anfitriões.
"Oi,
tudo bem? Muito prazer", coisa e tal e a brisa me brinda com o meeesmo
perfume.
Tão de sacanagem?
Me entrego a reflexões profundas e chego à simples conclusão
que é isso aí mesmo. Todas usando o mesmo perfume é moda, manutenção do posicionamento
social e, principalmente, a confirmação de que estou na terra do profeta Zé Ramalho: "Êêê oôu vida de gado, povo marcado, Ê, povo
feliz!"
Pai, boticário ta com uma promoção cabulosa!! Motivos pelos quais, o mundo ta com o mesmo cheiro!!!
ResponderExcluirSei não...
ExcluirPela "potência" da coisa a promoção deve ser de alguma importadora local.