Os
pensamentos a seguir carecem - e muito - de qualquer fundamento estatístico.
Mas,
na minha convivência diária com pessoas de variadas classes socioeconômicas, um
fato tem me chamado a atenção: ninguém está nem aí para os valores tão nobres
expressos em manifestações de ambos os lados desse FlaXFlu.
Os
"coxinhas", quando em conversas de boteco, vociferam contra "tudo isso aí", a "corrupção desenfreada", "Dilma fédazunha" (pra ser
suave) e tantas outras mas, no fundo, estão preocupados com quanto terão que sonegar do imposto
pra comprar os dólares de sua próxima temporada em Miami. Ou coisa que o valha.
Os
"petralhas", no mesmo cenário, vociferam contra o "PIG", o "Aécioporto", o "helipóptero" e muito mais mas, no fundo, continuam buscando um jeitinho de se arrumar à
custa de artimanhas bem parecidas com as do lado oposto.
Os
dois lados me deixam claro que pensar a política como uma maneira de promover
melhorias gerais através do entendimento, da discussão de valores maiores e não
de interesses menores, entre dezenas de outras iniciativas...
Ah, isso cansa, a
vida é dura, tenho mais o que fazer, me chama quando for pra bater panela, me
chama quando for pra curtir posts no fêicibúqui mas, não me chama pra pensar
porque isso cansa.
E
segue o jogo.
E
eu vou ficando cada vez mais fora dele. O que, de certa forma, pode ser
interpretado como a pior das posições: abandonar o jogo. Só que, pra mim, do
jeito que as coisas vão caminhando, esse jogo não vale a pena ser jogado.
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