quinta-feira, 19 de março de 2015

O PIOR FLAXFLU DA HISTÓRIA


Os pensamentos a seguir carecem - e muito - de qualquer fundamento estatístico.

Mas, na minha convivência diária com pessoas de variadas classes socioeconômicas, um fato tem me chamado a atenção: ninguém está nem aí para os valores tão nobres expressos em manifestações de ambos os lados desse FlaXFlu.

Os "coxinhas", quando em conversas de boteco, vociferam contra "tudo isso aí", a "corrupção desenfreada", "Dilma fédazunha" (pra ser suave) e tantas outras mas, no fundo, estão preocupados com quanto terão que sonegar do imposto pra comprar os dólares de sua próxima temporada em Miami. Ou coisa que o valha.

Os "petralhas", no mesmo cenário, vociferam contra o "PIG", o "Aécioporto", o "helipóptero" e muito mais mas, no fundo, continuam buscando um jeitinho de se arrumar à custa de artimanhas bem parecidas com as do lado oposto.

Os dois lados me deixam claro que pensar a política como uma maneira de promover melhorias gerais através do entendimento, da discussão de valores maiores e não de interesses menores, entre dezenas de outras iniciativas...
Ah, isso cansa, a vida é dura, tenho mais o que fazer, me chama quando for pra bater panela, me chama quando for pra curtir posts no fêicibúqui mas, não me chama pra pensar porque isso cansa.

E segue o jogo.

E eu vou ficando cada vez mais fora dele. O que, de certa forma, pode ser interpretado como a pior das posições: abandonar o jogo. Só que, pra mim, do jeito que as coisas vão caminhando, esse jogo não vale a pena ser jogado.

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