Passear na praia no
fim de semana é uma coisa; caminhar na praia durante a semana, em horários
obscenos, é outra. A diferença está na velocidade (1,5km/h passeando e incríveis 4,5km/h caminhando) e no que nos é
dado a ver, ouvir e pensar.
Hoje, por exemplo.
Com a praia
razoavelmente cheia, é impossível não notar um fato que deveria merecer estudos
profundos dos "istas" de
plantão:
as mulheres, em maioria absoluta, ficam deitadas na areia empinando
suas respectivas bundas para o sol. Nessa posição, essa maioria produz uma
visão agradável e, por vezes, inacreditável.
Mas, tem sempre um "mas". Essa mesma maioria - quando
levanta - revela seu verdadeiro eu: as bundas despencam ou se alastram ou se
apresentam acompanhadas de barrigas proporcionais ou, ainda, revelam um frontal
que não condiz com a retaguarda.
Estas últimas são,
como se dizia no século passado, as "raimundas".
As que, em pé,
condizem plenamente com o que apresentam em decúbito ventral são raras. Muito
raras.
O que me fez pensar que os políticos e bundas na praia têm tudo em comum. Quando precisam do seu voto se apresentam macios, redondos, brilhantes e
chamativos. Uma vez passada a necessidade do momento, eles revelam o seu
verdadeiro eu.
(Olhaí que falta de
criatividade: o cidadão está numa praia maravilhosa, sol a pino, mar lindo, água em
temperatura civilizada, brisa contínua, bundas em profusão e pensa em
políticos!)
Um bom mergulho, com
direito a pegar um "fióte"
de jacaré, felizmente desviou meus pensamentos para coisas mais importantes
como a proximidade de Flamengo X Chapecoense na Tv.
kkkkkkkkkkkkkk.... Que viagem!
ResponderExcluirAs primeiras impressões estéticas podem ser enganosas, assim como as primeiras, segundas, terceiras, quartas, quintas e sextas dos políticos. Amiúde nos enganamos (ou nos enganam), também, com as sétimas, oitavas e nonas.
ResponderExcluirVitor Lemos
Ótimo!
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