Palavrinha excomungada
mas, inevitável.
Nossa vida é repleta
de obrigações, a maioria delas sociais e, pior, muitas delas são perfeitamente
dispensáveis uma vez que são criadas por nós mesmos.
Ocorre que, se
encaramos essas obrigações como uma forma de tentar viver em harmonia com o restante
dessa coisa esquisita que chamam de humanidade, elas, as obrigações, podem se
transformar em um agradável exercício de convivência.
Lindo isso, né?
Mas, tenta por em
prática. É pra lá de complicadinho.
Por exemplo, pra mim é
natural dar bom dia às pessoas quando entro num elevador. As reações a esse
simples comportamento são tão reveladoras que se transformariam em fonte de renda se fossem as mesmas numa
mesa de poker.
As pessoas se dividem
entre as francamente compungidas olhando para o nada e as que simplesmente
respondem ao cumprimento.
Por outro lado, aposto
que, como vocês, tenho várias obrigações sociais - mais uma vez - que são
perfeitamente dispensáveis.
A confirmação disso
veio da minha adorável primogênita que, essa semana, me declarou: "Depois de um tempão de terapia cheguei
à conclusão de que não tenho que me preocupar com que as pessoas pensam de mim.
Eu sei quem eu sou e basta."
Isso pra mim não
significou, em nenhuma hipótese, uma atitude "foda-se o mundo" mas sim
uma atitude completamente pacífica e equilibrada.
O complicado é chegar
ao "Sei quem eu sou"!
Você sabe como, antenado
leitor?
Se sim, sinta-se à vontade para contribuir.
Se não, benvindo à turma.
A única coisa boa que chega (pode chegar) com o envelhecimento é o auto conhecimento. Comigo ocorreu. Me conheço direitinho. Sei que posso bem menos e que sou bem menos do que pude supor em outros tempos, e esta é a maior prova de que, finalmente, me conheço.
ResponderExcluirVitor Lemos
Parabéns!
ExcluirDe minha parte, ainda estou na fase da "desconfiança"...
Abs.