domingo, 8 de setembro de 2013

O PNEU ASSASSINO!

É o que dá zapear na madrugada.
Dei de cara com “Rubber” do Quentin Dupieux (que também é conhecido como Mr. Oizo).

Ridiculamente, como sempre, abrasileirado para “O Pneu Assassino”,
o filme é bizarro, sem nexo, com muito nexo, enfim, uma doideira.

Começa com um carro andando em ziguezague derrubando cadeiras que estão no meio de uma estrada. O carro para, sai um policial do porta malas, pega um copo d’água e começa a falar para a câmera sobre como as coisas, no cinema e na vida, não fazem sentido.
No filme de Steven Spielberg, “E.T.”, por que o extraterrestre é marrom? Nenhuma razão.
Em “Love Story”, por que os protagonistas se apaixonam perdidamente? Nenhuma razão.
Por que não podemos ver o ar ao nosso redor? Nenhuma razão.
Por que estamos sempre pensando? Nenhuma razão.

E aí começa o filme (que é um filme dentro de um filme) sobre um pneu telepático (!!!) que rola pra lá e pra cá, vai pra um motel, assiste TV, toma banho de chuveiro e, quando fica irritado, desanda a tremelicar e explode as cabeças de pessoas e animais.

Já deu pra ter uma ideia do naipe, né?
Mas, eu gostei!

4 comentários:

  1. Vc mesmo vc pra gostar de um filme assim:]

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    1. Ô Valverde,
      você me deixou em dúvida: favor informar se esse é um comentário elogioso ou depreciativo...

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  2. Esse Quentin Dupieux é um louco.
    Vi outro filme dele - Wrong - completamente sem nexo - ou com muito nexo!!?? - e adorei, também.
    Abração
    fernando cals

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    1. Fernandão,
      minha proverbial ignorância cibernética me impede de ver o filme.
      Onde é que eu acho esse treco???
      Abs.

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