fez, na ONU, mais um discurso memorável. Memorável pelo menos para os gatos pingados que presenciaram.
Porque a ONU é igualzinha a todas as corjas políticas mundo afora.
Então, é claro que um cara que diz algo que preste deve ser, convenientemente, deixado de lado.
Em compensação, tome de acordos que nunca serão cumpridos, "afrontas", "repúdios", "reflexões", e outras bobagens no gênero que são, sempre, ignoradas pelos donos do mundo.
E o pior: vemos a versão tupiniquim desse filme todos os
dias.
Seguem pequenos trechos do discurso:
"A humanidade sacrificou os deuses imateriais e ocupou o templo com o ‘deus mercado’, que organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos a frustração, a pobreza, a autoexclusão".
"A cada 2 minutos se gastam dois milhões de dólares em insumos militares. As pesquisas médicas correspondem à quinta parte dos investimentos militares".
..."Enquanto o homem recorrer à guerra quando fracassar a política, estaremos na pré-história".
Pra quem quiser ver na íntegra: http://youtu.be/bVGCezoSwqE
Pelo pouco que sei do Presidente do Uruguai, usa palavras como as do Papa e tem comportamento com traços semelhantes. Ambos fogem do excesso de materialismo não só nos discursos, mas também na vida pessoal.
ResponderExcluirValeu, Tiago! Baixei o discurso dele para ouvir.
Abraço
Ele tem, mesmo, o jeitão "gente boa" do Francisco...
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