A resposta imediata: -Não mudaria nada! Sou muito feliz, a vida é bela, tudo que fiz foi blkjlddlfgrhgh...”
Acho isso um cristalino atestado de burrice.
No meu caso, é claro que mudaria um montão de coisas. Errei desde que me entendo por gente e, pelo andar da carruagem, ainda vou errar por mais tempo do que eu gostaria.
Perdi incontáveis ótimas oportunidades, deixei passar ofensas imperdoáveis, ofendi sem dó e por aí afora.
Lembro, pra variar, de um personagem do Chico Anysio que tinha como bordão: “Sou. Mas, quem não é?”
Em resumo, não aguento essa galera que não erra nunca, não se arrepende de nada, não muda nada. Normalmente são os mesmos que nutrem profundas e suspirantes saudades da infância, da adolescência e de todas as outras mazelas a que somos submetidos.
É aquela história: se eu encarar a realidade, vai machucar.
Então, o melhor é embarcar na canoa politicamente correta e piegas.
Eu me arrependo da maioria das coisas que fiz. Me amarrei muito cedo e desperdicei a liberdade da vida solteira, escolhi mal o meu curso superior, investi no negócio errado e quebrei (um concurso público me salvou), e ainda acreditei na essência humana, mas se me fosse facultado começar tudo de novo, não quereria. Não perderia a qualidade do que aprendi!
ResponderExcluirVitor Lemos
Mas, Vitor, a (im)possibilidade de fazer mudanças não implica em perder a qualidade. Ao contrário...
ExcluirCaro Tiago, refiro-me à possibilidade de uma volta no tempo, comçando tudo de novo, com toda a imponderabilidade peculiar de nossas vidas. Não arriscaria! Fico com as rugas, e a sabedoria possível que pude acumular. Vai que, por algum motivo, eu me tornasse atleticano!...
ResponderExcluirVitor Lemos
Realmente, se for o caso de voltar a zero, esse é um grande risco a ser considerado.
ExcluirMas, olha pelo lado bom: você poderia voltar Flamengo!
(eh, eh, eh...)