Pois bem. A valiosa coleção trazia capítulos incríveis como “Cousas que podemos fazer num dia de chuva.”
Para total decepção dos pré-adolescentes babões, as tais “cousas”
se resumiam em cortar papelão, pintar, colar e outras chaturas do gênero.
Quando encontrávamos fórmulas para experiências químicas, estas
eram prontamente rechaçadas pelas mães ou, quando conseguíamos burlar a vigilância
“orwelliana”, nunca encontrávamos os ingredientes necessários para explodir com
tudo.
(E ainda tem gente que incensa a infância...)
Essas reminiscências são decorrentes do seguinte paralelo:
as “cousas” que podemos fazer em
momentos de solidão. Cujas, graças a Deus, são íntimas.
Acho que ninguém se sentiria bem assistindo ou protagonizando o deprimente espetáculo de um ser humano cortando as unhas dos pés, aparando fios nasais e por aí afora.
Acho que ninguém se sentiria bem assistindo ou protagonizando o deprimente espetáculo de um ser humano cortando as unhas dos pés, aparando fios nasais e por aí afora.
Mas, convenhamos, desde a escatologia - arrotar alto,
peidar, etc - até as inconfessáveis, as tais das “cousas” são, em sua maioria,
absolutamente comuns a todo ser humano.
Ou não?
Uai, eu acho absolutamente normal cortar unhas, sejam dos pés ou das mãos.
ResponderExcluirE, depois de uma certa idade, aparar cabelo das narinas também se torna normal...
Quanto a peidar, recomendo um livro que se chama "Deixa Sair", da Sonia Hirsch...
Normal, tudo é.
ExcluirMas, algumas normalidades são feias pra cacete, concorda?