segunda-feira, 13 de maio de 2013

DIA DAS MÃES (ARGH)

Acho uma tremenda babaquice essas datas comerciais como “Mães”, “Pais", “Namorados”, etc.

Mas, me rendo e, num acesso de saudosismo (provocado por “David Gilmour Live at Meltdown”), me sinto inclinado a homenagear as mães que fizeram sucesso nesta minha já - muito - longa vida.

Então, minhas congratulações a essas mulheres/mães que - do fundo do meu coração - me fizeram ser um tanto do que sou:

Vó Neta (que nunca me abandonou), Vó Júlia (que me serve de exemplo até hoje), Tia Cília (que sempre me marcou o campo inteiro e me deu lições inesquecíveis), Tia Amélia (que sempre errava o nome dos sobrinhos, mas tinha todos no coração), Dona Elza (da Rua Ribeiro da Costa, 107 - que me curava o joelho arrebentado), Dona Maria Cândida (a criatura mais doce que já conheci), Dona Nuta (sósia da Elizabeth Taylor e que foi minha segunda mãe), Dona Júdice (exemplo de feminismo antes disso virar bobagem), Dona Manon (uma chata adorável), Dona Natividad (que até hoje não consegui entender bem), Dona Marisa (que poderia ter sido uma grande amiga), Dona Tereza (que eu gostaria de ter conhecido mais cedo) e, claro, Dona Sonia
- a titular - hoje distante física mas, nunca, mentalmente.

Deve ser por isso que eu não gosto dessas datas comerciais: quando a gente para pra pensar, a tristeza e a saudade empatam (otimista inveterado que sou) com a alegria.

Segue uma homenagem a todas.

 

7 comentários:

  1. Mãe da Maria Antonia13 de maio de 2013 às 11:16

    Cara... lágrimas nos olhos, pela homenagem escrita e pelo vídeo. Viva elas! Viva!

    Te amo!

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  2. Zé Arti,
    De inicio, quando vi o nome da criatura mais doce que vc já conheceu, achei que era coincidencia. Mas depois me convenci que pensavamos na mesma mãe.
    Aí, meu amigo, com os "zóios" molhados, fiquei feliz por saber que vc também curtiu aquela doçura e se lembra disso.
    Grande abraço, Fuca

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  3. Eu também, embora tocado de cara, fiquei na dúvida. Dizem que mineiro é desconfiado, e acho que encarno bem esse protótipo...

    Pra mim, enquanto menino e adolescente, no dia-a-dia da convivência entre mãe e filho - e uma mãe que tinha outros cinco filhos - nunca parei para pensar na doçura. Mais adiante, comecei, sim, a identificar algo que eu chamaria de suavidade. E que permaneceu até a última vez em que a vi.

    Fiquei curioso por você, Tiago, ter tido essa percepção dela. Veio de quando você era menino e adolescente, ou mais tarde?

    Abração,

    Matias



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    Respostas
    1. Tentando simplificar: desde garoto, quando a gente aprontava aquela zona incrível própria de garotos, nunca vi Dona Maria levantar a voz, ou perder a compostura, em nenhuma situação.
      Mesmo na hora da bronca - e eram muitas.
      E foi assim a vida toda.
      Ela era um oásis de tranquilidade. Ainda mais tendo como contraponto o nosso feroz Vilhenão...

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    2. Essas reminiscências começam a ficar engraçadas...
      Muito legal.

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