Escutei, não me lembro de quem, uma comparação perfeita:
Borussia X Bayern em Wembley é como se fosse Boca Juniors X River Plate
decidindo um título no Maracanã.
Abertura ridícula - uma “batalha medieval” que qualquer
carnavalesco do grupo de acesso teria feito melhor, Breitner vestido a caráter
(o que o dinheiro não faz...), aquele hino insuportável, enfim, um showzinho
perfeitamente dispensável.
De qualquer jeito, bom para os poucos ingleses - que tiveram
de aturar milhares de alemães encharcados de cerveja quente fazendo zona na
casa deles, mas puderam assistir um jogaço.
Primeiro tempo zero a zero. Se não fosse Manoel Neuer, o
Bayern teria tomado uns quatro. E, se não fosse Weidenfeller, o Borussia teria
tomado uns dois.
Shuváinstáiguer não apareceu, ao contrário do Gündogan que
reinou no meio de campo. “Data vênia” Lewandowski
foi tal e qual o “Nosferatu Filho” Robben:
muita luta mas parando nos ótimos goleiros. (“Nosferatu Pai” é o Ribéry.)
Segundo tempo, o Bayern volta mais acordado. Aos 15 minutos os
Nosferatus Pai e Filho trocam passes, Robben vai na linha de fundo e põe no pé
do Mandžukić: Bayern 1 X 0.
Aos 22, Dante chuta o saco do Reus dentro da área. Gündogan
empata e a Muralha Amarela - a espetacular torcida do Borussia -
vai à loucura.
Aos 44, Nosferatu Pai toca pra Nosferatu Filho que limpa e
faz o gol do título. Bayern 2 X 1.
Observações aleatórias:
• Não entendo, pra variar, os “analistas” tupiniquins. Todos
fazem questão de desfazer do Robben (Nosferatu Filho). O cara é bom, tem
currículo e foi decisivo nas fases finais. Depois que acaba, eles vêm, com a
cara de pau que os caracteriza, elogiar o cidadão...
• Diz que o Filipão estava lá assistindo o jogo.
Considerando que os dois times são a base da seleção alemã, o cidadão deve ter
saído um tanto ou quanto preocupado...