E, pela charge, podemos constatar que a coisa já está vindo de longe.
Gazeta do
Povo – Curitiba
Professores sofrem agressõesCerca de 4 mil docentes de ensino fundamental disseram ter sido agredidos fisicamente por estudantes dentro de colégios.
Portal
Terra
Professores de Belo Horizonte pedem demissão por medo de agressão
de alunosProfessores de escolas públicas de Belo Horizonte e região metropolitana da capital mineira estão pedindo demissão por medo da crescente onda de violência que assusta os docentes. Diretores das instituições de ensino não acionam a Polícia Militar por temer represálias de alunos, que cometem delitos e acabam por não serem punidos pelas autoridades.
ISTO É
O que era para ser uma corriqueira entrega de provas virou um
bate-boca intimidador seguido de agressão física. Descontente com a nota, a
estudante abriu mão dos argumentos acadêmicos para contestar a correção e
avançou sobre a professora Christiane Souza Alves durante a aula. “Ela usou
xingamentos de baixo calão, veio atrás de mim quando eu saí da sala e me
empurrou”, diz Christiane, que, após 13 anos de docência, passou um semestre
sendo acompanhada no trajeto da instituição de ensino para sua casa, teve
princípio de síndrome do pânico e começou a tomar antidepressivos. Seria mais
um triste episódio a engrossar as estatísticas de violência nas salas de aula, não
fosse a mudança de cenário.
A economista Christiane é professora universitária, ambiente onde
tem aumentado o número de agressões a docentes, do mesmo modo que nas escolas
da rede particular de ensino. “Ela gritou: ‘Você é paga para concordar
comigo.’”, diz Christiane. A estudante em questão, uma jovem de 20 anos,
continua na universidade. Foi apenas proibida de assistir às aulas de
Christiane. “A relação professor-aluno acabou”, afirma a professora, que pediu
para não identificar a instituição em que teve problemas.
Assisti outro dia o Edgar Flexa Ribeiro, numa entrevista à GloboNews,
sobre essa nova lei que estados e
municípios têm até 2016 para garantir a oferta a todas as crianças a partir de
4 anos de idade.
Entre muitas outras coisas, ele disse com uma simplicidade tenebrosa: “Para isso vai ser necessário o preparo de muitos novos professores. Não basta dizer que vai ganhar bem, é preciso que o magistério seja finalmente encarado, divulgado e promovido como uma profissão de extraordinária importância. O professor tem que ser reconhecido pelas lideranças políticas brasileiras como uma autoridade a ser respeitada pelos alunos e pelas famílias.”
Entre muitas outras coisas, ele disse com uma simplicidade tenebrosa: “Para isso vai ser necessário o preparo de muitos novos professores. Não basta dizer que vai ganhar bem, é preciso que o magistério seja finalmente encarado, divulgado e promovido como uma profissão de extraordinária importância. O professor tem que ser reconhecido pelas lideranças políticas brasileiras como uma autoridade a ser respeitada pelos alunos e pelas famílias.”
Pi-ri-go, hein?
Segundo ele constata, jamais um governo brasileiro, qualquer que
seja ou tenha sido, dispensou honras a essa classe que é tratada a pontapés. Jamais, por
exemplo, o Dia do Professor (num país que tem até Dia do Picapeiro, que por
sinal é hoje) foi louvado como merece.
E por aí afora.
E por aí afora.
Todos nós já vimos esse diálogo:
-Fulano se formou.
-É? Legal! Formou em quê?
-É professor.
-Tadinho...
E segue o baile da Copa da CBF, dos estádios bilionários, dos escândalos a cada 15 minutos, etc.
A partir do "ginásio" estudei no Colégio Estadual Central de Belo Horizonte, o melhor de então. Havia concurso de admissão para entrar. Passei sem problema! Era bom aluno e vinha do Grupo Escolar Barão do Rio Branco, outro ensino público de primeira linha. Negros e pobres se misturavam na minha sala. A senha para estar alí era uma só: estudar!
ResponderExcluirVitor Lemos
Hoje a senha é outra: pagar!
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