sexta-feira, 2 de novembro de 2012

NA ERA DO RÁDIO

É claro que a rádio que eu escuto é pra velhos.
Ou pretende ser.
Aí, tome de “Anos Dourados”, “Noite no Ar” e outros tantos títulos que fazem lembrar a Rádio Tamoio do Rio, anos 60, responsável pela transmissão da maior pérola da programação de então: “Aquarela Musical”.

As músicas eram anunciadas por cores e você telefonava para votar na cor que representava a música de sua preferência. Ao final, o locutor “cidimorêra” anunciava a vitória da música ciclâmen - interpretada por Mark Davis (que depois virou Fábio Júnior...).
Ciclâmen!!! Que porra de cor é essa???

Mas, divago.
O fato é que a rádio que eu escuto parece ter uma programação feita por um viúvo(a) do Cazuza. A cada 15 minutos... Cazuza!

O que serviu para constatar que ele fez coisas muito boas, diminuiu minha implicância com o cidadão (mas não com a mãe dele) e que, coerente com seu estilo de vida, não sabia a hora de parar.
Quer dizer: as músicas vão indo bem, as frases são bem sacadas mas, quando chega a décima quinta repetição você tem vontade de jogar o rádio no quintal do vizinho.

Segue o baile...

6 comentários:

  1. E a Rádio Mundial, com o programa do Big Boy à meia-noite? E depois, alguns ainda me dizem que sou saudosista ressentido!...
    Vitor Lemos

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  2. Puta merda! Eu também pensei imediatamente no programa do Big Boy, da Rádio Mundial do Rio. Só que eu não me lembrava do nome dele; tive que procurar com o Google.

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    1. E no sábado tinha o Cavern Club. Só Beatles. Diz a lenda que ele esteve nos studios da Apple, em Londres, e surrupiou uma fita com a gravação de um ensaio.
      Tocou no programa, inventaram que ia dar um melê danado e, claro, não deu em nada. Grande figura!

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  3. Não entendo o que vocês estão falando. Não é do meu tempo. Kkkkkkkk

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