quarta-feira, 24 de outubro de 2012

INFLUÊNCIAS DA AÇÃO PENAL 470

Tenho ganas de chutar a televisão quando o eminentíssimo Marco Aurélio - primo do Collor - se põe a falar. Sabe-se lá por que, todas as palavras que terminam em “al” são pronunciadas com incrível afetação e ficam mais ou menos assim: “tribunáhl”, “penáhl”, “eventuáhl”.

E todas terminam com um arfar cujo,
se estivéssemos numa escola da era pré-politicamente correta, levaria o cidadão a ser devidamente brindado com alguns apelidos impublicáveis, mas que todos sabemos quais seriam.

Tirante o Fux (mais) e o Barbosão (um pouco menos) que falam quase como seres humanos normais, todos os outros(as) parecem estar numa competição em que vence quem falar mais palavras e períodos próximos do samba-do-crioulo-doido-com-leitura. E citações. Muitas citações.

Aí lembrei daquelas tabelas para formar frases pseudo profundas que não dizem nada. (Lembra disso? Se não, tem uma boa aqui: http://www.pavablog.com/2012/07/08/10-mil-modos-para-voce-dizer-absolutamente-nada/)

Seguem alguns exemplos:
"A plenitude da cidadania se realiza pela qualidade e extensão do pensamento das pessoas."

"O Neymar enriquece a naturalidade da movimentação."

"É fundamental que o diagnóstico da avaliação diferencial seja realizado de maneira equidistante das estruturas direcionais a serem aplicadas."

Um comentário:

  1. Me lembrou de um curso de "Gestão" que fiz. Quanta borracha!
    Vitor Lemos

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