Ou cartunista e médico como podemos ver a seguir.
Por que você começou a desenhar, o que desenhava, etc.
(“Etc” significa tudo o mais que você achar importante para o deleite dos milhares e milhares de leitores deste blog.)
(“Etc” significa tudo o mais que você achar importante para o deleite dos milhares e milhares de leitores deste blog.)
Desenhava porque gostava, como todo
menino, mas meu pai me incentivava muito, inclusive, comprando desenhos meus.
Depois, pelas mãos do Ziraldo, virei cartunista, porque meu irmão Ernesto
Rodrigues, jornalista, levou uns rabiscos meus pro Ziraldo ver e ele me
convidou para o Pasquim.
Daí, panhei gosto.
Daí, panhei gosto.
Alguma história (que possa ser
contada) da época do Pasquim?
Conheci Henfil, Jaguar, Fortuna e Millôr.
Millôr, ao saber meu pseudônimo, disse imediatamente
que ele era mil vezes mais cartunista do que eu. Concordei.
Influências no traço? Se sim,
quais, como, etc.
Ziraldo no traço, Nilson na ideologia e Henfil na onipotência.
Como assim,
"onipotência"?
Henfil acreditava que poderia mudar o mundo com sua arte.
Eu também.
Temos vários exemplos de
cartunistas que se “agregam”.
O grupo mais famoso talvez seja
Los 3 Amigos – Angeli, Laerte e Glauco. Você tem agregados ou já se agregou a
algum grupo?
Tivemos aqui o HUMORDAZ, o Grupo Mineiro de Desenho e a Revista KYX93
com Nilson,
Aroeira, Afo, Mário Vale, Procópio, Dirceu, Filó, Chico Marinho, os mais
assíduos no antigamente.
Depois veio a internet e acabou com a comunicação humana.
E o prêmio LOR? Surgiu como,
visa o quê?
Uns malucos gentis resolveram que eu sou um mestre dos quadrinhos e
batizaram um troféu com meu nome. Felizmente, a coisa não foi prá frente.
E a medicina? Serve como
inspiração?
A medicina me sustentou como profissão, o que me permitiu ser um
cartunista independente e atrevido. Não fosse isso, estaria fazendo cartunzinho
prá agradar patrão.
Filosoficamente, a medicina e a atividade científica que decorreu dela são profissões gratificantes intelectualmente e desafiadoras e assim fornecem alimento para o lado direito do meu cérebro.
Inversamente, o humor desconstrói saudavelmente a pompa e a arrogância da ciência e da medicina.
Filosoficamente, a medicina e a atividade científica que decorreu dela são profissões gratificantes intelectualmente e desafiadoras e assim fornecem alimento para o lado direito do meu cérebro.
Inversamente, o humor desconstrói saudavelmente a pompa e a arrogância da ciência e da medicina.
Rapaz, "pompa e arrogância
da ciência e da medicina" dá papo pra uma semana...
Pois é. Ainda que o primeiro princípio da ciência seja a dúvida, acabamos por ter certeza de um conjunto de conhecimentos que nos convencem de que estamos sempre certos.
O resultado é a tentação para cedermos à pompa e à arrogância. Poucos escapam e não sou um deles.
Pois é. Ainda que o primeiro princípio da ciência seja a dúvida, acabamos por ter certeza de um conjunto de conhecimentos que nos convencem de que estamos sempre certos.
O resultado é a tentação para cedermos à pompa e à arrogância. Poucos escapam e não sou um deles.
Eu curti isso!
ResponderExcluirPutz!
ExcluirFêicibúqui!?