sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O MEU PROBLEMA,

segundo a sábia que me acompanha, é que eu presto atenção demais nas coisas em geral. Venho tentando, bravamente, me livrar de mais esse vício horroroso,
mas não dá!
Se não, vejamos: lá estou em repouso, lendo, a duras penas, um livro bem chatinho e, mania antiga, escutando música no rádio. Aí, entra o valoroso Beto Guedes uivando esse texto miserável.

O Sal da Terra
Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão, da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar...

Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo
Prá banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da...

Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã

Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Prá melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...

Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra

É babaca demais!
Um amontoado de lugares comuns com vários períodos abomináveis como, por exemplo, todos os que estão em destaque. Destaques estes que, na verdade, deveriam ocupar a letra inteira.

Como diria Clovis Bornay, “Ô Beto, vá se roçarr nas ostrras do Leme!”

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