POR QUE NÃO NOS DÃO RUAS DE SEGURANÇA MÍNIMA?
(Pra variar, essa frase do Millôr Fernandes é perfeita.)
Uma mulher madura, bonita e bem vestida, esperando um táxi às 5 da tarde numa movimentada avenida de BH, teve sua bolsa puxada por um sujeito. Reação instintiva (e bem feminina, diga-se de passagem), ela agarrou-se à bolsa. Resumo da ópera: caiu e foi arrastada por alguns metros. Os passantes, como sempre, fingem que não estão vendo nada.
Um segurança (?) de uma loja próxima chegou perto e gritou para o sujeito largar disso. E ele largou! A explicação é que o meliante não era da favela próxima e, assim, teria ficado com medo de represálias dos “donos do pedaço”.
A cidadã, tirante a momentânea compostura, não perdeu nada. Só (???) levou um grande susto, alguns arranhões, uma semana de dores musculares e um trauminha urbano comum nos dias de hoje.
Tão comum que, “all in”: todos os que lerem isso terão histórias parecidas – ou bem piores – pra contar.
E vida que segue...
Olá Tiago Cruz,
ResponderExcluirA cidade onde vivo (Porto-Portugal),não faz muito tempo quase não havia cenas dessas. Agora já começou a ser vulgar uma senhora ser arrastada até largar a bolsa.
O que é mau aprende-se depressa, não é?
Gostei do seu texto e do seu blogue.
Um abraço.
Benvindo, Joseph.
ResponderExcluirBom saber que tenho leitor d'além mar! Esse é o lado bom da tal de "globalização". Do lado ruim temos exemplos todo dia, né não?
Abs,
Tiago.
A mulher do fato...
ResponderExcluirOla Thiago, adorei a sua iniciativa.
O pior de tudo isso não são as dores musculares ou a descompostura mas a sensação frequente de alarme, quando alguem, seja quem for, amigo ou desconhecido, se aproxima de você. Mas como você mesmo diz "e vida que segue".
Abraços
"A mulher do fato" é ótimo!
ResponderExcluirVocê tem razão. O pior deve ser a constante sensação de ameaça; mas passa.
(Tomara que não seja só uma rima fácil...)
Abs,
T.