sábado, 24 de setembro de 2016

PRA VARIAR, ELE DEITA E ROLA!

O cidadão Jorge Mario Bergoglio, vulgo Papa Francisco desde 13 de março de 2013, na minha opinião, acumula um recorde invejável: em três anos e meio de papado não deu nenhum peido errado.
Segue a comprovação: declarações que deveriam virar um "manual de ética" incorporado às redações dos meios de comunicação (risos, muitos risos).

"Jornalismo não pode virar uma arma de destruição"

Entre as recomendações fundamentais de Mario Bergoglio para quem "faz a informação" estão as de "amar a verdade", "viver com profissionalismo", e "respeitar a dignidade humana". Assim, o jornalismo não será transformado em uma "arma de destruição" de pessoas e de povos e "não alimentará o medo em relação aos imigrantes". 

Depois que Viganò e Iacopino fizeram suas primeiras considerações, o Papa revelou como os jornalistas, "quando têm profissionalismo", são "uma coluna importante, um elemento fundamental para a vitalidade de uma sociedade livre e plural" e têm uma "grande responsabilidade".
 

Sobre o fato de que os jornalistas devem "amar a verdade", Francisco explicou que "a questão é ser honesto consigo mesmo e com os outros. Essa relação é o 'coração' de toda comunicação".
 
"Isso é mais verdadeiro para quem faz da comunicação o seu próprio ofício e nenhuma relação pode se reger e durar no tempo se está apoiada na desonestidade".
 

E com o fluxo ininterrupto de fatos 24 horas por dia, "não é sempre fácil chegar na verdade" e que "na vida nem tudo é branco ou preto e por isso no jornalismo é preciso saber discernir os tons de cinza", disse o Pontífice. "Mas esse é o trabalho difícil e necessário de um jornalista: o de chegar o mais perto possível da verdade dos fatos e nunca dizer ou escrever uma coisa que, em consciência, se sabe que não é verdadeira", afirmou Francisco. Já sobre "viver com profissionalismo", o conceito foi ligado por Bergoglio à "necessidade de não se submeter a interesses escusos, seja econômicos ou políticos.
O trabalho do jornalismo, ousarei dizer a sua vocação, é, através da atenção e do carinho pela pesquisa da verdade, fazer crescer a dimensão social do homem, favorecer a construção de uma verdadeira cidadania", explicou o Papa. 

Para Francisco, trabalhar com profissionalismo significa "ter no coração um dos pilares da estrutura de uma sociedade democrática". O religioso também lembrou que "no curso da história, as ditaduras, de qualquer orientação política, sempre procuraram não apenas tomar conta dos meios de comunicação, mas também impor novas regras à profissão dos jornalistas".
 

E sobre "respeitar a dignidade humana", esse conceito é importante porque se trata "da vidas pessoas" e, se uma delas for difamada, ela pode ser "destruída para sempre", disse Bergoglio. "A crítica é legítima, e direi mais, necessária, como uma denúncia ao mal, no entanto o jornalismo não pode se transformar em uma arma de destruição de pessoas e até de povos".
 

Para Francisco, o jornalismo também não "deve alimentar o medo diante às mudanças ou aos fenômenos como as migrações forçadas geradas pela guerra ou pela fome". E por fim, o Papa afirmou que a profissão "é um instrumento de construção, um fator de bem comum, um acelerador de processos de reconciliação".
 

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