(Importante: caso o
amável leitor pense que vou falar de Brasil, pode voltar pro fêicibúqui.)
É
que, por absoluta falta de opções, me peguei a torcer pelo rubro negro Oeste
contra o Botafogo em empolgante pugna da série B.
E
como tenho o péssimo hábito de escutar a televisão, em míseros dez minutos de
jogo a vontade de chutar o aparelho (tarefa
difícil uma vez que a máquina de fazer doido está grudada no alto da parede)
provocada pelas mesmices e babaquices do narrador e do comentarista, foi
suplantada pela saudade de um amigo de infância muito mais ranzinza do que eu.
Assim
sendo, liguei para o distante cidadão e comentei minhas irritações sobre o
comentarista - cujo foi nosso contemporâneo de praia fato que,
consequentemente, sempre me deixa numa mistura de raiva e pena.
A
resposta foi definitiva:
"Caríssimo!
(Nós, velhos, às vezes
usamos expressões muito mais velhas do que nós. É uma forma sutil de autoironia,
entende? [Tomara!])
Nós
'tão' fudido! Não dá mais pra aguentar esse padrão plastificado. Pra você ver a
que ponto chegamos, pra mim, hoje só tem um cara que fala alguma coisa que
preste. O Casagrande!
(Concordo.)
E,
passando pro cotidiano, não tá dando mais pra conversar com quase ninguém! Precisamos
tomar todas na Fiora!"
(Concordo muito!)
Obs.: claro que a conversa foi muito além disso.
Mas,
como diz nosso GGM (Grande Guru Moro), "Não
vem ao caso."
Concordo! Casão é a única mente lúcida entre os comentaristas.
ResponderExcluirVitor Lemos
Tem também o Paulo Calçade cujo não vejo a um bom tempo.
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