Peraí.
"Coisas de velho" é o
cacete (também é, mas entendam que a intenção
é outra)!
Nós,
os velhos, temos um handicap imbatível: o tempo.
Que permite comparações e
análises entre o que já foi e o que está acontecendo. Assim, teoricamente, temos
mais chances de errar menos.
Me
parece muito provável que quando o primeiro primata colunista social rosnou
para o outro uma fofoca sobre a peludinha da caverna vizinha, a comunicação, desde
então dominada pelos velhos, tenha se voltado para os jovens.
É
a lógica da preservação da espécie: imagina você, desde que se entende por
gente, sendo bombardeado de todos os lados com
"Velho é
Bom! Velho é Tudo!".
Pô!
Considerando a preguiça humana, qualquer um senta nas fichas e espera chegar a
velhice.
Aí a tal da humanidade não progride e vai pro saco.
Então, "Jovem é Bom! Jovem é Tudo!".
(Ok,
mas não precisava exagerar...)
E
esse bla-bla-bla todo me veio ao ligar a "mardita
máquina" e dar de cara com o doodle do google.
Gostei muito!
Da
marca gostei também mas, convenhamos, podia ser até em Comic
Sans que a gente ia se acostumar. Ou, mais
provável, entranhar rapidinho.
O
que, convenhamos de novo, é o nirvana de qualquer marca.
Mas
o doodle tem uma coisa que gosto: o "gracejo" da mãozinha apagando o
último rabisco e consertando o "e"
no final.
Eu
sei que é mais do que manjado mas, quando bem usado, sempre me agrada.
Coisas
de velho.
(Obs.:
o Guardian publicou hoje uma matéria sobre a nova marca que, incrível coincidência,
poderia ser assinada por qualquer publicitário tupiniquim. Ou seja, um
emaranhado de lugares comuns enxertados no release: http://www.theguardian.com/technology/2015/sep/01/google-logo-history-new-doodle-redesign)
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