Pra
mim, quanto mais regras (de-ta-lha-das
regras) existem em qualquer atividade, maior a prova de que o ser humano está
ficando cada vez mais escroto e egoísta (o
que vem a dar na mesma pois nunca vi nenhum egoísta que não fosse escroto e
vice-versa).
Assim
sendo, visando coibir um pouquinho da escrotidão, segue uma singela sugestão.
Claro, usando uma arma escrota: a Regra!
Jogador que, após um
encontrão - sendo falta ou não - cair estrebuchando, se contorcendo em dores
apavorantes e, em seguida, girar o corpo e levantar o braço pedindo para o
árbitro dar cartão ao adversário, ganhará ele o cartão. Tendo sido falta ou
não.
E
a torcida, unânime, aplaudirá.
A simulação, o engodo e a hipocrisia estão entranhados na cultura brasileira, daí as atuações teatrais nos campos brasileiros. Não há exceção nem lá!
ResponderExcluirVitor Lemos
Vitor,
Excluirnesse fim de semana tivemos uma exceção - que confirma a regra:
Marlon, zagueiro do Fluminense, meteu a mão na bola dentro da área (e hoje não tem mais a interpretação da intenção) e o juiz marcou pênalti.
Perguntado sobre por que não reclamou, respondeu: "Porque foi pênalti."
Aí, vem o técnico do Flu, reclama do jogador por ele ter dado essa declaração e te dá inteira razão: "o engodo e a hipocrisia estão entranhados na cultura brasileira".
Tiago, depois de ler aqui fui ver no YouTube. Foi legal, mesmo, ver ele dizer "Não reclamei porque foi pênalti; não é o meu jeito de ser".
ResponderExcluirFoi isso mesmo!
ExcluirEu vi a cena e ficou me martelando na cabeça.
Quando fui escrever sobre, já não lembrava a fala toda.
Obrigadão!