segunda-feira, 18 de agosto de 2014

SUPLANTANDO O RIDÍCULO

Considerando que a chamada grande mídia (globo, folha, etc) não me inspira nenhuma confiança, nesse FlaXFlu rasteiro em que se transformou a eleição, tenho por hábito ler, com certo cuidado, o noticiário fornecido pelos blogs e colunistas da esquerda e, com certo asco, não posso negar, os da direita.

Desde 2010 que a direita se esmera em fabricar coisas inacreditáveis como o perigo do comunismo, dilma é búlgara, lésbica e terrorista e outras imbecilidades no gênero.

Mas, essa de pegar uma foto da Marina no velório sorrindo para um dos filhos do falecido e transformar a criatura num ser desalmado foi de dar vergonha em qualquer "canhoto" que se preze.

Como todos sabemos, vergonha é um artigo que nunca se encontra disponível nos políticos.
E sua ausência está, infelizmente, se alastrando pelo eleitorado.

8 comentários:

  1. É, amigo Tiago Cruz, tem momentos em que eu acredito, piamente, que o fim dos tempos está muuito próximo. Todos os limites do bom senso, do bom gosto, do bom tom, da bondade ... parecem ter sido ultrapassados. E o mundo está muuito bobo.

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    1. E a galera fazendo "selfie" no velório?
      Isso sim é de chorar!

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  2. Embora tenhamos de combater com todas as forças a tentativa de transformarem nosso país em BrasCuba, BraZuela ou BrArgentina, infelizmente temos de repudiar este tipo de atitude que baixa o nível enfraquecendo uma indignação sólida quando se igualam às sórdidas comunicações em molusquez feitas pelo PesTe.

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  3. Marina Silva não é desalmada, com certeza! Ela só é despreparada.
    Vitor Lemos

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  4. Mas os outros são preparados para que?,,,

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  5. A condição para um bom governo é que (o) (a) Presidente possua credibilidade, particularmente, junto ao mercado. Este, sempre aguarda decisões baseadas em princípios econômicos lógicos, e nunca meramente populistas. A política econômica adotada por Lula foi uma mera continuidade do regime anterior ao seu governo, e aí reside o seu maior mérito. Deu certo, e ele pôde colher os frutos das sementes anteriormente plantadas. Já Dilma, não pensou assim, e resolveu agir por sua cabeça. Supôs que pudesse baixar a taxa de juros baseado, somente, na sua vontade, mas, em economia, vontade pessoal é o que menos importa. Tudo o que ela abaixou, ela teve que subir novamente. O cenário ideal, ainda, não havia chegado, e ela, tardiamente, foi forçada a compreender que na ciência da economia, querer não é poder! Outro erro da nossa Presidenta foi crer que uma redução momentânea na alíquota de IPI para a linha branca e de carros nos garantiria um crescimento sólido, e nos blindaria em relação à crise financeira internacional. Nequinhas de pitiritibas! Por fim, a nossa Presidenta supôs que a melhor forma de manter a inflação abaixo da meta prevista seria congelar o preço dos combustíveis. Conseguiu, somente, endividar a Petrobrás, reduzir o valor de suas ações a um nível de fundo de cisterna, e liquidar com o Pro-Álcool, cujos preços estão intimamente ligados aos da gasolina. Alguns reacionários (de cuja classe no Brasil não falta) julgam que este tal de mercado é o cão, é o bicho doido, o grande satã a ser combatido pelas forças do bem. Coitado, ele é só o lugar onde as curvas de oferta e de procura se encontram. Desde o surgimento do comércio primitivo era ele que determinava, por exemplo, quantos quilos de sal comporia um preço justo por uma ovelha. Pois bem, Dilma aprendeu que não se pode ignorar o mercado, e que nele só a boa intenção não vale nada. Da mesma forma, mesmo sendo, possivelmente, pouco corrupta e defensora do verde, tais predicados pouco valeriam a Marina Silva para que ela adquirisse a confiança do mercado, porque este exige de um Líder a sapiência, a experiência, o pleno domínio da ciência e intelecto. Marina Silva é boazinha, mas não possui mínimo preparo de nada. Eu diria até que é inequívoca anta, baseando-me na interpretação de suas palavras proferidas à cerca da crise na Ucrânia, que reproduzo a seguir: "A SITUAÇÃO DA UCRÂNIA EXIGE UMA RELEITURA DA HISTÓRIA REPAGINADA DA EUROPA A NÍVEL DE CONTINENTE GLOBALIZADO". Sabe o que pensam sobre isto aqueles que destinam 21% das intenções de voto a este espécime da família das Antanáceas? Que ela falou bonito!
    Vitor Lemos

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    1. Vitor,
      acho que suas considerações são certas.
      Só vejo dois problemas:
      1. O tal do mercado não é somente do encontro das curvas de oferta e procura. É regido por forças cujas sabemos muito bem quais são mas, na minha humilde opinião, não sabemos nem 1% do que acontece nessas esferas. Onde, muitas vezes, os países, as nações, não passam de peças a serem movimentadas num jogo em que o povo só é considerado para eleger os que interessam no momento.
      2. Um líder com sapiência, experiência e pleno domínio da ciência e intelecto, hoje, no Brasil, pra mim é ficção.
      E o pior: pelas notícias que vemos mundo afora, nem o aeroporto é a saída para esta situação. Tá feia a coisa...

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