segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

R.I.P. "A NÍVEL DE"

O “a nível de” morreu.

Ou, pelo menos, está no limbo dos execráveis textos de colunistas econômicos, féxons, esportivos e afins.

Em compensação, temos agora uma quantidade exasperante de expressões idiotas tais como o DNA da marca, o viés de alta, os modais, as releituras, as reflexões profundas, o lado sol,
o pensamento fora da caixa, as projeções da atividade econômica,
os volantes de contenção, o jogo divertido, os falsos noves e, o mais cabuloso de todos: O(a) Mercado(a)!
Ele(a) pode acordar nervoso(a), apreensivo(a), mal ou bem humorado(a), enfim, é uma coisa volúvel esse(a) mercado(a).

E, claro, aproveitando-se disso, os infindáveis “istas” que vivem a custa de interpretar essas volubilidades a seu bel prazer.

E haja muuito saco pra aturar as caras e bocas pseudossérias dessa desprezível galera.

4 comentários:

  1. O "mercado" é um saco mesmo. Governa tudo e todos, governa um país, dita as relações internacionais. Aos governantes basta acompanhar as reações do mercado e cuidar para não desapontá-lo.

    Ainda mais primário que isso é governar seguindo instruções de marqueteiros!

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    1. Instruções estas que, claro, vão passar por business plans que apresentem sinergia e outras bobagens no gênero.
      E o resultado...
      Ora, que importa o resultado?
      Importam os follow-ups sem gaps.

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  2. "Bem assim", mas " Vamos combinar" que " Ninguém merece". " Ficaadica" Prontofalei" "Tamo junto, macaco" kkkk

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