sábado, 8 de fevereiro de 2014

ELEIÇÕES 2014

 
Sou canhoto e ambidestro. Talvez por isso, tenho o hábito ler, diariamente, o noticiário e os comentários políticos dos dois lados - oposição e situação. Além das inevitáveis manifestações nos e-mails e fêicibúquis da vida.

O fato é que ainda estamos em fevereiro e já está ficando insuportável. Dos dois lados, é bom que se diga.

Tanto a situação quanto a oposição já caminham para a mesma churumela de 2010 - quando arquivei cerca de 150 e-mails de cada lado e a maioria absoluta apresentava a profundidade de um pires: invenções, histórias esdrúxulas e baixarias inomináveis.

Ontem, numa agradável reunião, um bom amigo definiu com precisão absoluta o que nos aguarda em outubro:

“Não se trata de esquerda, direita, PSDB ou PT. Todos são corruptos, todos são aproveitadores, todos são venais. Se trata de escolher entre uma política de inclusão social ou uma política neoliberal.”

O neoliberalismo é a doutrina que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo.
Beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento sofrem com os resultados de uma política neoliberal: baixos salários, aumento das diferenças sociais e
dependência do capital internacional.

Assim sendo, já fiz minha opção: fico com a inclusão social.
Uma vez que, entre muitas outras posições, não consigo me alinhar a quem tem “saudades da ditadura”.

E sigo rezando para que, numa visão otimista, meus bisnetos vivam num país mais digno.

2 comentários:

  1. Eu também sou a favor da inclusão social e contra o neoliberalismo. O problema é que não se pode separar as políticas da forma como são executadas e, sobretudo, das pessoas que as executam.

    E aí o que posso dizer é que nos últimos meses tenho me lembrado muito do livro "A Revolução dos Bichos", do George Orwell.

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    1. E de "snowballs" e "napoleons" já estamos cheios, né não?

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