São vários os exemplos de músicas que têm suas letras
trocadas pela galera.
A mais recorrente é a melô da gordinha relutante: “Na madrugada
a vitrola rolando um blues, tocando B.B.King sem parar” que virou “trocando de
biquíni sem parar”.
Tem também a do Tim Maia: “Eu e você, você e eu...
Juntinhos!” que, nas madrugadas do Sion, virou “Eu e você, você e eu... Judite!”
(são os malefícios do álcool na juventude);
Tem do Djavan: “Amar é um deserto e seus temores” virou “Amar
é um deserto e três tenores”;
dos Paralamas: “Alagados, Trenchtown, Favela da Maré” virou
“Há lagartos, cristal, Favela da Maré”;
do Belchior: “É você que ama o passado e que não vê” virou
“É você que é mal-passado e que não vê”;
e Caetano Velloso com a duplamente premiada “Menino do Rio”:
“dragão tatuado no braço” virou “dragão com a toalha no braço”
e, logo em seguida, a pérola ecológica: “Coração de eterno flerte, adoro ver-te” virou “...adoro verde”.
Pra finalizar, o non sense total: “Canta a primavera, pá, cá
estou carente” virou “Canta a primavera, pá, castor carente”.
(Otimista incorrigível que sou, aguardo colaborações.)
Não consigo me lembrar de outras letras trocadas pela galera, mas me lembro de uma que deveria ser trocada pelo próprio autor. Com "quero até morrer do que viver assim", Roberto Carlos adotou com o verbo "querer" a regência de "preferir". Merecia um "prefiro até morrer a viver assim". Embora deliciosa e me leve a cantar junto, perco a empolgação neste trecho.
ResponderExcluirVitor Lemos
Também acho essa uma bosta de frase.
ExcluirMas, deve fazer parte da famosa "licença poética" ou coisa que o valha.
Sem a menor inspiração para tanto, dando-lhe o apoio pela ótima iniciativa, compartilho com vc a idéia, que achei pra lá de boa. Realidade despida de qualquer escrúpulo. Feliz 2014! Abç. DuduGouvêa
ResponderExcluirValeu, Dudu.
ExcluirAbraço!
Pô, você voltou a mil por hora! Legal.
ResponderExcluirMil é muito.
ExcluirVamos deixar por uns 60, 70...
Grande Tiago! Última lida nas sua babaquices foi em 16 de dezembro.Estou no planeta Jundiaí-SP, trabalhando (ou enganando) muito, como sempre, e jogando as minhas peladas até hoje (vou fazer 69), acredite. Falando em "peladas" e 69, assunto preferido, aí também não penso em aposentar-me ainda.
ResponderExcluirQuanto ao assunto "músicas", me lembro daquela boa escorregadela que podemos dar no final de uma do R.Carlos: ...mas sempre acabo em teus braços, ou... nos braços de OUTRA MULHER!!!. Rima com "na hora em que voce quer". Saudades e grande abraço. Luiz Celso.
Putz!
ExcluirEssa veio do fundão mesmo.
Jundiaí? (Você já está torcendo para o Galo Tricolor?)
Abraço e...
Não some não.