quarta-feira, 10 de julho de 2013

ARS GRATIA ARTIS


Em 1924, o magnata de salas de cinema Marcus Loew comprou a Metro Pictures Corporation (fundada em 1916) e a Goldwyn Pictures (fundada em 1917) para assegurar o fornecimento constante de filmes para a sua cadeia de salas de cinema, a Loews Cineplex Entertainement.
Originalmente, os novos filmes do estúdio eram apresentados da seguinte maneira: "Louis B. Mayer presents a Metro-Goldwyn picture".

MGM foi um dos primeiros estúdios a experimentar filmagens em Technicolor. Usando os processos de duas cores da Technicolor até então disponíveis, a MGM filmou partes do The Uninvited Guest (1923), The Big Parade (1925), e Ben-Hur (1925), além de muitos outros.

As estrelas da MGM dominaram as bilheterias durante os anos trinta.
A MGM contratou a The American Musical Academy of Arts Association (agora conhecida como the International Academy of Music Arts and Sciences) para lidar com a imprensa e com o desenvolvimento de seus atores. A principal função da AMAA era assessorar e orientar atores para que estes se tornassem mais atraentes ao público.

Em 1967, a MGM foi vendida para o investidor canadense Edgar Bronfman, Sr., cujo filho Edgar Bronfman, Jr., mais tarde iria comprar a Universal Studios. Dois anos depois, um pouco mais rentável agora, a MGM foi revendida para o milionário de Nevada, Kirk Kerkorian.
Kerkorian se distanciou do estúdio, se voltando para as atividades de cassinos em Las Vegas (alguns deles carregavam o nome da MGM).
Em 1979, Kerkorian declarou que a MGM era uma empresa primeiramente hoteleira. Mas, ele aumentou as produções cinematográficas e o acervo da empresa com a compra da United Artists em 1981.

O logo "Metro-Goldwyn-Mayer" - com Leo o leão - foi mudado para refletir a compra da UA, rebatizando a empresa para "MGM/UA Entertainment Co."

Em 1986, Ted Turner comprou a MGM/UA. Todavia, devido a preocupações da comunidade financeira em relação à carga de dividas de suas empresas, ele foi forçado a vender parte da empresa 74 dias depois para Kirk Kerkorian por aproximadamente 780 milhões de dólares (480 milhões pela United Artists e 300 milhões pelo Logo da MGM).

Em 1990, o financista italiano Giancarlo Parretti anunciou ter tomado controle da francesa Pathé e que estava a ponto de comprar a MGM/UA. Apesar de um passado nebuloso, Parretti conseguiu apoio do Crédit Lyonnais e tomou o controle da MGM/UA renomeando a empresa para MGM–Pathe Communications Co.

A Pathé foi comprada por Chargeurs em 1992. Apesar de alguns sucessos comerciais, como Thelma and Louise, a Crédit Lyonnais foi incapaz de sanar o fluxo vermelho dos meados da década de noventa. Colocando o estúdio à venda, ela encontrou somente um comprador disposto no negócio: Kirk Kerkorian. Agora dono da MGM pela terceira vez, Kerkorian entendeu que um plano sólido de negócios era a única esperança do estúdio.

Em abril de 1997 a MGM comprou as subsidiarias da Metromedia (Orion Pictures, The Samuel Goldwyn Company, e Motion Picture Corporation of America) por cerca de US$573 milhões, aumentando substancialmente sua biblioteca de filmes. O acordo foi fechado em julho daquele ano. Esse catálogo, que incluía a franquia James Bond, era considerado o principal ativo da MGM.

Em setembro de 2004 a Sony comprou a MGM por cerca de $5 bilhões, dos quais cerca de $2 bilhões seriam destinados para pagar os débitos da empresa.

Já em meados de 2009, a MGM tinha cerca de 3.7 bilhões de dólares em dividas, com juros que totalizavam sozinhos $250 milhões por ano.

Em fevereiro de 2010 a MGM anunciou que o estúdio seria vendido nos próximos quatro meses, e que seu último filme, Hot Tub Time Machine, poderia ser o último a ostentar o nome da companhia. No entanto, alguns afirmam que a empresa pode continuar com seu nome para novas produções de James Bond, bem como para propriedades ou outros filmes da biblioteca da MGM.

No começo de julho de 2010 o jornal inglês The Guardian afirmou que os projetos de filmagens do novo James Bond foram cancelados devido aos impasses financeiros da MGM. O jornal ainda afirma que não somente as filmagens foram canceladas, como também toda a franquia da série.

Em dezembro a justiça de Nova Iorque aprovou um novo plano de reestruturação da empresa após a declaração de falência da empresa no começo de novembro. Com o novo plano, após a saída do vermelho, a empresa será controlada pela Spyglass Entertainment, diminuindo as atividades da empresa a ponto de se tornar apenas uma produtora.

Ou seja, “Arte pela arte” é o cacete!

Nenhum comentário:

Postar um comentário