Você está usando essa roupinha desconfortável porque todo mundo está?
Você está devendo essas calças apertadas porque todo mundo vai pra Miami e você tem que ir também?
Você está comendo essa comidinha safada e tomando esse espumantezinho caro e ruim porque todo mundo está comendo e bebendo isso?
Você está pontuando sobre a “coisa da literatura” ou a “densidade do som” porque todo mundo anda falando assim?
Que merda, hein? Larga dessa adolescência!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
CURIOSIDADES RUBRO NEGRAS - 4
O Flamengo foi um dos primeiros
clubes brasileiros a ter uma torcida organizada.
A "Charanga Rubro-Negra" foi criada pelo baiano Jaime de Carvalho.
Ele reuniu um grupo de pessoas e levou alguns instrumentos para um Fla-Flu no estádio das Laranjeiras em 1942.
A Charanga sofreu resistências por parte do meio esportivo. Isto porque a desafinação revelou-se um recurso estratégico não só para apoiar ao time do Flamengo como para atrapalhar a concentração dos adversários, já que a Charanga se posicionava estrategicamente atrás do gol adversário, atrapalhando assim o goleiro rival.
Em um jogo contra a equipe do São Cristovão, quando o Flamengo fez o seu quarto gol, o goleiro do time adversário, perdeu a paciência e foi reclamar com o juiz sobre a torcida, que o perturbava atrás do gol.
O juiz ordenou a retirada imediata do local e o caso terminou na justiça desportiva. Além de anular a partida, alguns dirigentes queriam banir a Charanga em definitivo dos jogos. Alguns adversários chegaram a dizer que aquela bossa de grupos musicais nos estádios do Rio “era a maior chatice descoberta pelo homem”. Mas a proibição não foi atendida pelo presidente da Federação Metropolitana de Futebol, Vargas Neto.
No final da década de 60, Jaime adoeceu. Antes de falecer por um câncer no dia quatro de maio de 1976, Jaime passou a liderança da torcida à sua mulher, Laura, que manteve ativa a Charanga até a década de 80.
A "Charanga Rubro-Negra" foi criada pelo baiano Jaime de Carvalho.
Ele reuniu um grupo de pessoas e levou alguns instrumentos para um Fla-Flu no estádio das Laranjeiras em 1942.
Como o grupo era desafinado, o
locutor Ary Barroso comentou:
"Isso não é banda nem aqui nem no caixa-prego. É uma charanga".
O apelido pegou.
"Isso não é banda nem aqui nem no caixa-prego. É uma charanga".
O apelido pegou.
A Charanga sofreu resistências por parte do meio esportivo. Isto porque a desafinação revelou-se um recurso estratégico não só para apoiar ao time do Flamengo como para atrapalhar a concentração dos adversários, já que a Charanga se posicionava estrategicamente atrás do gol adversário, atrapalhando assim o goleiro rival.
Em um jogo contra a equipe do São Cristovão, quando o Flamengo fez o seu quarto gol, o goleiro do time adversário, perdeu a paciência e foi reclamar com o juiz sobre a torcida, que o perturbava atrás do gol.
O juiz ordenou a retirada imediata do local e o caso terminou na justiça desportiva. Além de anular a partida, alguns dirigentes queriam banir a Charanga em definitivo dos jogos. Alguns adversários chegaram a dizer que aquela bossa de grupos musicais nos estádios do Rio “era a maior chatice descoberta pelo homem”. Mas a proibição não foi atendida pelo presidente da Federação Metropolitana de Futebol, Vargas Neto.
No final da década de 60, Jaime adoeceu. Antes de falecer por um câncer no dia quatro de maio de 1976, Jaime passou a liderança da torcida à sua mulher, Laura, que manteve ativa a Charanga até a década de 80.
ACONTECÊNCIAS
Sou totalmente contra sair de casa após o consumo de drogas.
Alcoólicas ou não.
Só que, como diz um dos meus filósofos favoritos, “O imprevisto só acontece quando você não está esperando”.
Final da Libertadores, indiferença total.
Como qualquer ser humano com um QI acima de 12 está cansado de saber, não existe futebol sem cerveja. E, ainda por cima, teve prorrogação e pênaltis. Resumo da ópera: um joguinho safado, cerveja, muita reportagem, cerveja, muita entrevista, cerveja, muitas imagens, cerveja, muita conversa e a natural empolgação.
Segue a vida com detalhes que não são da conta dos milhares e milhares de leitores desse sério blog, quando, duas e meia da manhã, toca o telefone.
Pânico.
O (até a próxima atualização) ex-namorado mora “além túnel”.
Vou me perder, vou demorar e a caçulinha está solitária na porta de um prédio na esquina de nada com coisa nenhuma...
Bufando, me visto voando enquanto explico a inusitada situação.
No elevador, rezo para me manter em razoável equilíbrio.
O que já me é desmentido durante a saída da garagem. São quatro curvas apertadas e eu passo sem ter a menor ideia do que estou fazendo.
No trânsito, incontáveis carros estão pra lá e pra cá abanando bandeiras de gosto duvidoso, gritando e buzinando em angústia eufórica.
E sigo perdidão. Mas, acho eu, mantendo a classe.
Depois de horas (exatos 16 minutos) e centenas de telefonemas (05), consigo chegar a uma esquina próxima de onde se encontra minha tristinha. Cuja entra no carro em prantos. Não tenho a menor ideia de como sair de onde estamos. Ela soluça um caminho e lá vamos nós.
Num arroubo de sinceridade, confesso: -“Minha querida, sinto muito, mas, agora, não posso te dar nenhum apoio psicológico ou emocional. Estou doidaço e preciso me dedicar ao máximo a essa tarefa incrivelmente complexa que é dirigir esse veículo com um mínimo de dignidade”.
Na nossa frente aparece uma picape com bandeiras, buzina e gritaria. Diminuo, dou distância e declaro: -“É aí que mora o perigo.”
Deixo a tristinha em casa - com os ouvidos cheios de lugares comuns - e consigo retornar à base sem maiores lembranças dignas de nota. Acho eu.
Decepcionado por não ter tido uma preocupadíssima recepção, vou dormir. E acordo como se tivesse levado uma surra.
São muitas as emoções dos desregrados.
Só que, como diz um dos meus filósofos favoritos, “O imprevisto só acontece quando você não está esperando”.
Aí, deu-se a tragédia. Ou comédia. (Depende do grau do seu sadismo,
leitor cruel.)
leitor cruel.)
Final da Libertadores, indiferença total.
Mentira: torci contra o Galo, sonhando em ter uma noite - e semana
- sem gritaria e foguetório.
Foi em vão.
Como qualquer ser humano com um QI acima de 12 está cansado de saber, não existe futebol sem cerveja. E, ainda por cima, teve prorrogação e pênaltis. Resumo da ópera: um joguinho safado, cerveja, muita reportagem, cerveja, muita entrevista, cerveja, muitas imagens, cerveja, muita conversa e a natural empolgação.
-“Bora pitar unzinho?”
Feliz pelo Cuca, pelo Rever e pelo Ronaldinho Gaúcho,
minha resposta é imediata: -“É pra já!”
minha resposta é imediata: -“É pra já!”
Segue a vida com detalhes que não são da conta dos milhares e milhares de leitores desse sério blog, quando, duas e meia da manhã, toca o telefone.
-“Paaai... Briguei! Me busca?”
Resposta imediata de um Paaai que se preze: -“Claro! Tô
indo.”
Pânico.
Tô doidão.
O (até a próxima atualização) ex-namorado mora “além túnel”.
Vou me perder, vou demorar e a caçulinha está solitária na porta de um prédio na esquina de nada com coisa nenhuma...
Putz! Que merda!
Bufando, me visto voando enquanto explico a inusitada situação.
No elevador, rezo para me manter em razoável equilíbrio.
O que já me é desmentido durante a saída da garagem. São quatro curvas apertadas e eu passo sem ter a menor ideia do que estou fazendo.
No trânsito, incontáveis carros estão pra lá e pra cá abanando bandeiras de gosto duvidoso, gritando e buzinando em angústia eufórica.
E sigo perdidão. Mas, acho eu, mantendo a classe.
Depois de horas (exatos 16 minutos) e centenas de telefonemas (05), consigo chegar a uma esquina próxima de onde se encontra minha tristinha. Cuja entra no carro em prantos. Não tenho a menor ideia de como sair de onde estamos. Ela soluça um caminho e lá vamos nós.
Num arroubo de sinceridade, confesso: -“Minha querida, sinto muito, mas, agora, não posso te dar nenhum apoio psicológico ou emocional. Estou doidaço e preciso me dedicar ao máximo a essa tarefa incrivelmente complexa que é dirigir esse veículo com um mínimo de dignidade”.
A resposta é mais um soluço.
Não sei se de desgosto ou se de completa indiferença.
Não sei se de desgosto ou se de completa indiferença.
Na nossa frente aparece uma picape com bandeiras, buzina e gritaria. Diminuo, dou distância e declaro: -“É aí que mora o perigo.”
Minha premonição é respondida com mais um soluço. Profundo.
O demente sai da esquerda para a direita, quase atropela um
incauto embandeirado e eu sigo, incólume, me achando o Nostradamus da BHTrans.
Deixo a tristinha em casa - com os ouvidos cheios de lugares comuns - e consigo retornar à base sem maiores lembranças dignas de nota. Acho eu.
Decepcionado por não ter tido uma preocupadíssima recepção, vou dormir. E acordo como se tivesse levado uma surra.
São muitas as emoções dos desregrados.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
CHICÃO É O CARA
Definitivamente, o cidadão é show de bola. Não está nem aí para
as paranoias da segurança, fala com todo mundo e é simpaticão.
Nas sábias palavras do Elio Gaspari:
“No primeiro dia de sua visita, Francisco lavou a alma
do Brasil. Engarrafado na Presidente Vargas, num carro com a janela aberta,
acariciou uma criança.
Era apenas um homem que não tem medo do povo.
Era apenas um homem que não tem medo do povo.
...Vinte
e cinco mil homens da polícia e das Forças Armadas para proteger o Papa.
De quem?
De quem?
...Num
dos momentos mais ridículos já ocorridos em visitas do gênero, um soldado foi
fotografado verificando o nível de radioatividade do quarto de Francisco em
Aparecida.”
Hoje, lá em Aparecida, ele deitou e rolou de novo. E no final, para delírio da plateia, prometeu voltar em 2017. Tomara que até lá as nossas "otoridades" aprendam alguma coisinha...
A única chatura, com perdão dos fervorosos, é a música.
Putz! Os cantos são insuportáveis e algumas cantoras e/ou
bandas
são verdadeiros ícones de vergonha alheia.
são verdadeiros ícones de vergonha alheia.
sábado, 20 de julho de 2013
MÉDIO-MÉDIO
Após profundas divagações “psi” chego
à triste conclusão de que faço parte do segmento Médio-Médio.
Explico. Nós, os Médios-Médios, parecemos com as imagens das águas-vivas no Discovery: somos instigantes, nos movimentamos bem, somos de difícil decifração mas,
não passamos disso.
Tudo que fazemos, fazemos um pouquinho acima da média.
Mas, nunca estamos satisfeitos e sempre achamos que o resultado poderia ter sido melhor.
Essa é a resposta de um milhão de dólares. (Pura figura de linguagem uma vez que, como todos sabemos, um milhão de dólares hoje é troco entre a corja que nos representa. Mas, vale a imagem.)
Back to the cold cow, vivo repetindo pra mim mesmo que o “lá” não existe. Que não passa de uma meta que jamais será alcançada.
Mas, não adianta. Como todo Médio-Médio que se preze, estou fadado a atravessar a existência com a vã esperança de, pelo menos, conseguir entender o significado desse torturante “lá”.
Tudo bem: podemos investir no pensamento pollyanna e resolver que somos lindos, ungidos, que tudo o que fazemos é espetacular, damos tudo de si por nós e por nossa equipe e segue a vida, vou pra Miami semana que vem e eu não quero pensar nisso e você é um chato.
Mas, basta?
à triste conclusão de que faço parte do segmento Médio-Médio.
Explico. Nós, os Médios-Médios, parecemos com as imagens das águas-vivas no Discovery: somos instigantes, nos movimentamos bem, somos de difícil decifração mas,
não passamos disso.
Tudo que fazemos, fazemos um pouquinho acima da média.
Mas, nunca estamos satisfeitos e sempre achamos que o resultado poderia ter sido melhor.
Sempre achamos que ficou faltando só mais um pouquinho pra gente
chegar lá.
E escondemos de nós mesmos a certeza absoluta de que a gente nunca
vai chegar lá.
Até porque, não sabemos bem o que é isso de chegar lá.
E principalmente: onde fica esse “lá”?
E principalmente: onde fica esse “lá”?
Essa é a resposta de um milhão de dólares. (Pura figura de linguagem uma vez que, como todos sabemos, um milhão de dólares hoje é troco entre a corja que nos representa. Mas, vale a imagem.)
Back to the cold cow, vivo repetindo pra mim mesmo que o “lá” não existe. Que não passa de uma meta que jamais será alcançada.
Mas, não adianta. Como todo Médio-Médio que se preze, estou fadado a atravessar a existência com a vã esperança de, pelo menos, conseguir entender o significado desse torturante “lá”.
Tudo bem: podemos investir no pensamento pollyanna e resolver que somos lindos, ungidos, que tudo o que fazemos é espetacular, damos tudo de si por nós e por nossa equipe e segue a vida, vou pra Miami semana que vem e eu não quero pensar nisso e você é um chato.
Mas, basta?
Se sim, você é um cara feliz.
Se não, você é um Médio-Médio.
Bem vindo a bordo.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
CURIOSIDADES RUBRO NEGRAS - 3
O Fluminense estava prestes a se sagrar campeão de futebol de 1911 e faltando 2 rodadas, houve uma discussão séria entre os componentes do Grand Comitté, que era formado por um grupo de diretores e atletas que se tornava responsável pela escalação do time.
Na última rodada, o Grand Comitté resolve tirar seu capitão Alberto Borghert do jogo, escalando em seu lugar o reserva Paranhos. O fato criou uma grande insatisfação nos jogadores, que resolveram entrar em campo, ganhar o campeonato para o Fluminense e se desligar do clube. Até porque naquela época havia um grande senso de responsabilidade e honra entre os atletas.
Ao final do Campeonato, oito jogadores titulares do Fluminense se desligaram do clube e liderados por Borghert, foram procurar um novo clube. Como Borghert remava pelo Flamengo, a primeira opção foi procurar os diretores do Rubro Negro e fazer a proposta da criação de um Departamento de Esportes Terrestres.
Inicialmente a idéia não ganhou muitos adeptos, principalmente pelo pessoal do Remo. Porém, após um grande trabalho de Borghert com o Presidente Virgílio Leite de Oliveira e Silva, a proposta foi aceita, mas sem unanimidade, em reunião realizada em 24 de dezembro de 1911. Era assim criada a Seção de Desportos Terrestres do Flamengo, que ficaria sob a responsabilidade de Alberto Borghert.
Assim, o Flamengo ganha um time campeão para iniciar sua vida no futebol. Mas nessa época o Flamengo só contava com a garagem dos barcos, que era também a sede do clube. Não havia campos de futebol para o time treinar. A solução foi treinar na Praia do Russel, no Bairro da Glória, onde os jogadores começaram a ser admirados pelo povo que ali passava e ganhavam ainda mais a simpatia de todos.
No início do século 20 o futebol já competia com o Remo pelo interesse da população e da imprensa.
Até porque, para se praticar o Remo, era preciso ser sócio do clube e isso não era possível para grande parte da população. Já bater uma pelada, qualquer um podia, desde que improvisasse dois times, pedras em lugar de gol e algo que servisse de bola.
Para iniciar sua vida no futebol, os jogadores do Flamengo não poderiam usar o mesmo uniforme do Remo. Ficou decidido que o time de futebol usaria uma camisa com grandes quadrados em vermelho e preto que foi logo apelidada de papagaio de vintém, pois parecia com as pipas que eram empinadas pelos moleques e que se compravam com um vintém, a menor fração do réis.
Em 3 de maio de 1912, o Flamengo estreou no Campeonato Carioca de Futebol, jogando no campo do América RJ, na rua Campos Sales. O adversário era o time formado pelos trabalhadores de uma fábrica de chapéus - o Mangueira. Na estreia, o Flamengo venceu por 16 x 2, mostrando que o time tinha um grande potencial. O ponta direita Gustavo de Carvalho marcou o primeiro gol da história do clube. O time entrou em campo com Baena, Píndaro e Nery, Curiol, Gilberto e Galo, Bahiano, Arnaldo e Amarante, Gustavo de Carvalho e Borgerth. Os gols foram de Gustavo de Carvalho(4), Amarante (4), Arnaldo (4), Borgerth (3) e Galo.
(Fonte: Flapédia)
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quinta-feira, 18 de julho de 2013
COMO DIZIA IBRAHIM...
“Lé chôzi son prétes!”
O que me impressionou não foi o índice alto de acessos à crônica publicada aqui sobre o casamento “Bastilha” no Copacabana Palace, mas a reação raivosa, odienta, sangue na boca, de tantos e tantos que se manifestaram e ainda se manifestam.
Num projeto golpista, temendo a continuidade do governo PT, uma mídia irresponsável, inconsequente, com sua curta visão, fez sua audiência acreditar que todos os males crônicos do Brasil advêm da era Lula.
Tanto fizeram, tanto insistiram, numa campanha de tal forma poderosa, insidiosa, obsessiva, continuada, que conseguiram chegar ao cenário que pretendiam: o país desmoralizado internacionalmente, a presidenta impopular, a economia em queda, manifestações nas ruas.
E deu no que deu: para cobrir as manifestações, só com os repórteres no alto dos prédios, dialogando com os cinegrafistas no alto dos helicópteros. Se chegassem às ruas, eram escorraçados, enxovalhados, linchados. Os microfones, pelados: não podiam exibir logomarca de emissora.
Daí que essa campanha que agora vemos em grandes jornais e redes de TV contra a espionagem americana não é por nacionalismo, é por interesses econômicos. Nossos big shots das comunicações abriram, enfim, os olhos e se deram conta de que o Google já fatura 50 bi contra 120 bi da mídia mundial. É uma fatia muito grande, não?
Porém, o leite derramado está: como frear esse ódio, essa sede incontrolável de vingança contra os ricos, e de modo indiscriminado, em que o joio é misturado ao trigo? Corruptos aos íntegros? Tudo junto e misturado: dinheiro ganho por debaixo dos panos sujos e dinheiro conquistado sob o lenço encharcado do suor do trabalho? Quem vai conseguir puxar esse freio?
Na hora da raiva generalizada, a riqueza dos outros é toda igual. Com o ódio vem o ressentimento das classes, das diferenças, da inveja, da ganância do bem do próximo. É o vale tudo de rua contra rua, bairro contra bairro, vizinho contra vizinho, parente contra parente, irmão contra irmão.
Os movimentos nas ruas já mostraram que não há quem os guie. As centrais sindicais convocaram greve geral e foi um fiasco. Não lideram mais. Os movimentos estudantis, igual. Acomodaram-se nestes 10 anos de ante sala do poder. O PT, nem se fala, bem como os partidos aliados do governo. Acostumados a ser oposição desde sua origem, desmobilizaram suas “massas” e não as entusiasmam mais com a mesma intensidade e velocidade de antes.
Os partidos de oposição, DEM, tucanos e correlatos, de elite, não têm liderança popular, nem sabem ter. Botam na rua, se muito, alguns gatos pingados. Agem na base da intriga dos punhos de renda, dos corredores, cochichando coisas nos ouvidos e nos IPhones dos editores de revistas e colunistas de jornais. Não são povo.
As únicas lideranças com poder de mobilização no país na atualidade são: 1) O Crime Organizado.; 2) As Seitas Pentecostais (Igrejas Evangélicas).
Escolha seu líder…
O Crime Organizado já disse a que veio nas manifestações. São as milícias que vandalizam, a Polícia Federal já identificou. Há vídeo de policiais trocando as fardas por roupa de civis para em seguida se misturarem às passeatas. Na agitação com coquetel Molotov em frente do Maracanã, no dia do jogo da Copa das Confederações, o grupo era de milicianos, a Polícia apurou.
Com o povo nas ruas, as milícias no Rio de Janeiro retomaram sua força perdida, se reorganizaram. A ausência do secretário Beltrame neste processo de retomar o controle da situação está sendo vista, pelos observadores, como sua recusa de participar de qualquer tipo de “acordo” com essa turma para restabelecer a “ordem”.
Um retrocesso. É isso que a grande mídia do golpe conseguiu produzir para o país. O PIG. Manipulando a atração juvenil pelas ruas. Incensando, insuflando o ódio da classe média contra a classe operária, contra o analfabetismo dos “lulas”. Projetando uma imagem desfocada da realidade nacional, ao atribuir aos governos do PT as mazelas absolutas e a exclusividade da corrupção no país desde o seu Descobrimento.
O PIG atirou no próprio pé. Se a palavra, em inglês, não significasse Porco, eu o chamaria de Burro.
Para o Dia 7 de Setembro, está sendo convocada, com estardalhaço, grande manifestação nacional. Vão tentar uma “Primavera à Brasileira”. Depois disso, tudo poderá acontecer.
‘PRIMAVERA À BRASILEIRA’: RADICALISMO SEM CONTROLE
E, ORGANIZADOS, APENAS O CRIME E OS PENTECOSTAIS
E, ORGANIZADOS, APENAS O CRIME E OS PENTECOSTAIS
Hidegard Angel
O que me impressionou não foi o índice alto de acessos à crônica publicada aqui sobre o casamento “Bastilha” no Copacabana Palace, mas a reação raivosa, odienta, sangue na boca, de tantos e tantos que se manifestaram e ainda se manifestam.
Isso só fez reforçar minha convicção de que o momento é
extremamente grave, e precisamos disso ter consciência. O radicalismo toma
conta do país. Digo mais: estamos às vésperas de entrar numa guerra civil.
Fomentado pela grande mídia, o ódio da classe média manifesta-se
nas mídias sociais, nas ruas, nas cartas aos jornais, nos bares, nas conversas.
Num projeto golpista, temendo a continuidade do governo PT, uma mídia irresponsável, inconsequente, com sua curta visão, fez sua audiência acreditar que todos os males crônicos do Brasil advêm da era Lula.
Corrupção, crise hospitalar, deficiência do ensino, do
saneamento, mazelas que somam pelo menos cinco décadas de omissões em gestões
sucessivas, se é que podemos chamá-las de “gestões”, são debitadas aos governos
petistas, justamente aqueles que apresentaram e apresentam os melhores
resultados no desenvolvimento econômico, na política externa, na qualidade de
vida, na justiça social, no reconhecimento internacional, na distribuição de
renda e em inúmeros outros méritos.
Tanto fizeram, tanto insistiram, numa campanha de tal forma poderosa, insidiosa, obsessiva, continuada, que conseguiram chegar ao cenário que pretendiam: o país desmoralizado internacionalmente, a presidenta impopular, a economia em queda, manifestações nas ruas.
Cegos, imprevidentes, imprudentes, os donos desta mídia, os
membros desta sigla, PIG – de Partido da Imprensa Golpista – acabam por dar o
Golpe neles próprios, pois a primeira vítima é ela mesma, a mídia, que acendeu
o fósforo, mas quem jogou a gasolina foi o Facebook, foi o Google. Só então a
grande e forte mídia brasileira percebeu o quão é pequena e frágil, uma
formiguinha, perto das redes sociais.
E deu no que deu: para cobrir as manifestações, só com os repórteres no alto dos prédios, dialogando com os cinegrafistas no alto dos helicópteros. Se chegassem às ruas, eram escorraçados, enxovalhados, linchados. Os microfones, pelados: não podiam exibir logomarca de emissora.
Daí que essa campanha que agora vemos em grandes jornais e redes de TV contra a espionagem americana não é por nacionalismo, é por interesses econômicos. Nossos big shots das comunicações abriram, enfim, os olhos e se deram conta de que o Google já fatura 50 bi contra 120 bi da mídia mundial. É uma fatia muito grande, não?
Porém, o leite derramado está: como frear esse ódio, essa sede incontrolável de vingança contra os ricos, e de modo indiscriminado, em que o joio é misturado ao trigo? Corruptos aos íntegros? Tudo junto e misturado: dinheiro ganho por debaixo dos panos sujos e dinheiro conquistado sob o lenço encharcado do suor do trabalho? Quem vai conseguir puxar esse freio?
Na hora da raiva generalizada, a riqueza dos outros é toda igual. Com o ódio vem o ressentimento das classes, das diferenças, da inveja, da ganância do bem do próximo. É o vale tudo de rua contra rua, bairro contra bairro, vizinho contra vizinho, parente contra parente, irmão contra irmão.
E quando essa ira da classe média se alastrar até os pobres, os
muito pobres, os miseráveis, os iletrados, quem vai conduzi-los? Quem tem
liderança, neste momento, em nosso país? Quem são nossas lideranças?
Os movimentos nas ruas já mostraram que não há quem os guie. As centrais sindicais convocaram greve geral e foi um fiasco. Não lideram mais. Os movimentos estudantis, igual. Acomodaram-se nestes 10 anos de ante sala do poder. O PT, nem se fala, bem como os partidos aliados do governo. Acostumados a ser oposição desde sua origem, desmobilizaram suas “massas” e não as entusiasmam mais com a mesma intensidade e velocidade de antes.
Os partidos de oposição, DEM, tucanos e correlatos, de elite, não têm liderança popular, nem sabem ter. Botam na rua, se muito, alguns gatos pingados. Agem na base da intriga dos punhos de renda, dos corredores, cochichando coisas nos ouvidos e nos IPhones dos editores de revistas e colunistas de jornais. Não são povo.
As únicas lideranças com poder de mobilização no país na atualidade são: 1) O Crime Organizado.; 2) As Seitas Pentecostais (Igrejas Evangélicas).
Escolha seu líder…
O Crime Organizado já disse a que veio nas manifestações. São as milícias que vandalizam, a Polícia Federal já identificou. Há vídeo de policiais trocando as fardas por roupa de civis para em seguida se misturarem às passeatas. Na agitação com coquetel Molotov em frente do Maracanã, no dia do jogo da Copa das Confederações, o grupo era de milicianos, a Polícia apurou.
Com o povo nas ruas, as milícias no Rio de Janeiro retomaram sua força perdida, se reorganizaram. A ausência do secretário Beltrame neste processo de retomar o controle da situação está sendo vista, pelos observadores, como sua recusa de participar de qualquer tipo de “acordo” com essa turma para restabelecer a “ordem”.
Um retrocesso. É isso que a grande mídia do golpe conseguiu produzir para o país. O PIG. Manipulando a atração juvenil pelas ruas. Incensando, insuflando o ódio da classe média contra a classe operária, contra o analfabetismo dos “lulas”. Projetando uma imagem desfocada da realidade nacional, ao atribuir aos governos do PT as mazelas absolutas e a exclusividade da corrupção no país desde o seu Descobrimento.
O PIG atirou no próprio pé. Se a palavra, em inglês, não significasse Porco, eu o chamaria de Burro.
Por tudo, recomendo muita calma. Sugiro cautela. Bom senso,
cabeça fria. O momento é tenso. Estamos às vésperas de o povo, o povão
verdadeiro, embarcar nessa onda revoltosa, podendo se transformar numa Tsunami
avassaladora, levando tudo e todos de roldão.
Para o Dia 7 de Setembro, está sendo convocada, com estardalhaço, grande manifestação nacional. Vão tentar uma “Primavera à Brasileira”. Depois disso, tudo poderá acontecer.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
IMPLICÂNCIA
Ver – e ouvir – uma mulher bonita falar em “Antecipação de
recebíveis” é, pra mim, tão estranho quanto ver um homem falar que
“Vestir roupas emprestadas não é nada chique”.
Sem esgares.
(A propósito, a frase acima é da Carine Roitfeld -
Ex-editora da Vogue.)
“Vestir roupas emprestadas não é nada chique”.
Sem esgares.
(A propósito, a frase acima é da Carine Roitfeld -
Ex-editora da Vogue.)
terça-feira, 16 de julho de 2013
OH! ESTAMOS SENDO ESPIONADOS!
Pra variar, o Janio de Freitas deita e rola.
Hoje, na Folha:
... “A revelação de que as comunicações brasileiras por internet e telefones foram das mais espionadas pelos Estados Unidos corresponde a três prováveis objetivos americanos. A chamada tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu, é vista pela segurança americana como área usada pelo terrorismo, mas também São Paulo, por exemplo, está na mira; e informações sobre o pré-sal e sobre projeto nuclear são de interesse geral. Quanto à quantidade de interceptações, somos uma população imensa, como os também muito espionados Índia e Rússia.
Hoje, na Folha:
... “A revelação de que as comunicações brasileiras por internet e telefones foram das mais espionadas pelos Estados Unidos corresponde a três prováveis objetivos americanos. A chamada tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu, é vista pela segurança americana como área usada pelo terrorismo, mas também São Paulo, por exemplo, está na mira; e informações sobre o pré-sal e sobre projeto nuclear são de interesse geral. Quanto à quantidade de interceptações, somos uma população imensa, como os também muito espionados Índia e Rússia.
Nem por tudo isso precisamos mergulhar no ridículo, como
tantos já se apressam em fazer. O Brasil não se preparou, o Brasil está
atrasado 20 anos, o governo devia gastar X e só gastou um décimo na defesa
cibernética, e por aí vai o patético. Mesmo que o orçamento da tal defesa fosse
farto e todo aplicado, tudo o que aqui se fizesse seria com equipamento
estrangeiro, portanto de infidelidade assegurada. E usaria redes estrangeiras:
americanas, as mesmas já identificadas como auxiliares da espionagem americana.
FRESCOBOL
Meu amigo Rogerão participou – e ganhou – neste fim de
semana de um torneio de Frescobol. No Rio, é claro.
Mas, o meu espanto não é ele ter ganho. É o Torneio! Olha só as regras (gentilmente fornecidas pelo campeão):
1) Composto por duplas;
Millôr Fernandes deve estar dando voltas no túmulo...
Mas, o meu espanto não é ele ter ganho. É o Torneio! Olha só as regras (gentilmente fornecidas pelo campeão):
1) Composto por duplas;
2) Se tem 05 minutos para apresentação da dupla - cronômetro
para quando a bola cai:
3) São avaliados os seguintes itens:
3.1) Quantas sequências foram realizadas (quantas vezes a
bola caiu);
3.2) Quantidade de ataques de cada jogador;
3.3) Potência de cada jogador - cada jogador tem um arbitro
que acompanha o jogo e faz os registros na súmula. A nota varia de zero a
cinco;
3.4) Potência da dupla - É dada pelo arbitro central,
utiliza-se uma tabela para dar uma pontuação a dupla. A nota varia de 0,5 a
cinco;
3.5) Equilíbrio da dupla - é definido da seguinte forma:
divide-se o número de ataques do jogador que realizou em menor quantidade pelo
número de ataques do jogador que realizou em maior quantidade. Após utiliza-se
uma tabela para dar pontuação a dupla;
3.6) Destrezas - cada jogador ganha 1 ponto por cada
destreza até um número limite que é determinado e de conhecimento de todos. São,
no caso deste torneio, 04 ataques de martelos, 04 ataques de gancho e 06
ataques de reveses.
4) Todas as avaliações são utilizadas para o cálculo da nota
das duplas.
5) A avaliação é realizada por 03 árbitros, sendo um central
(controla o tempo e faz avaliação da dupla num todo) e os outros dois árbitros
cada um avaliando um jogador e controlando os itens relacionados acima. As súmulas
são somadas e após são classificadas pelos pontos obtidos.
Millôr Fernandes deve estar dando voltas no túmulo...
sábado, 13 de julho de 2013
CONSTANTINE
Por absoluta falta de sono e opções,
lá fui eu assistir essa pérola.
Pra começar, olha só a sinopse:
John Constantine é um experiente ocultista
e exorcista, que literalmente chegou ao inferno. Juntamente com Angela Dodson, uma policial cética, ele investiga o misterioso assassinato da irmã gêmea dela, Isabel.
As investigações levam a dupla a um mundo sombrio, em que precisam lidar com demônios e anjos malvados.
Keanu Reeves em seu melhor papel - o de Keanu Reeves.
Mas, o filmeco tem duas coisas boas: fotografia da melhor qualidade com a maioria das cenas em duotone e enquadramentos instigantes, sabe assim?
E uma frase ótima do personagem: “Deus é uma criança que gosta de brincar com sua criação”.
E mais nada.
lá fui eu assistir essa pérola.
Pra começar, olha só a sinopse:
John Constantine é um experiente ocultista
e exorcista, que literalmente chegou ao inferno. Juntamente com Angela Dodson, uma policial cética, ele investiga o misterioso assassinato da irmã gêmea dela, Isabel.
As investigações levam a dupla a um mundo sombrio, em que precisam lidar com demônios e anjos malvados.
(Putz! “anjos malvados”... ?!?)
Keanu Reeves em seu melhor papel - o de Keanu Reeves.
Mas, o filmeco tem duas coisas boas: fotografia da melhor qualidade com a maioria das cenas em duotone e enquadramentos instigantes, sabe assim?
E uma frase ótima do personagem: “Deus é uma criança que gosta de brincar com sua criação”.
E mais nada.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
CURIOSIDADES RUBRO NEGRAS - 2
As primeiras cores do Flamengo foram o Azul (da Baía da Guanabara)
e o Ouro (das riquezas brasileiras).
Devido ao Azul e Ouro desbotarem com muita facilidade por causa da salinidade das águas da Baía da Guanabara e do sol, além da dificuldade na importação do tecido da França e da Inglaterra, em 1896 as cores foram trocadas para o Vermelho e Preto que eram as cores da bandeira do Jockey Clube Brasileiro, conforme depoimento de um dos fundadores do clube Augusto Lopes da Silveira a publicação Álbum Rubro Negro.
A primeira bandeira nas cores vermelho e preto foi
confeccionada pela esposa do Sr. Augusto Lopes da Silveira.
A primeira camisa do time de futebol era toda quadriculada (parecia um tabuleiro de damas). Mas não demorou muito para que os jogadores ganhassem uma camisa listrada, como a dos remadores, com um friso branco entre o vermelho e o preto. Essa camisa ficou conhecida como "Cobracoral".
O friso branco acabou sendo retirado, pois acontecia a Primeira Guerra Mundial, e a camisa era muito parecida com a bandeira alemã. Em 1979, diminuiu-se o número de listras - cinco no total, mais largas.
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
ARS GRATIA ARTIS
Em 1924, o magnata de salas de cinema Marcus Loew comprou a Metro Pictures Corporation (fundada em 1916) e a Goldwyn Pictures (fundada em 1917) para assegurar o fornecimento constante de filmes para a sua cadeia de salas de cinema, a Loews Cineplex Entertainement.
Originalmente, os novos filmes do estúdio eram apresentados
da seguinte maneira: "Louis B. Mayer presents a Metro-Goldwyn
picture".
MGM foi um dos primeiros estúdios a experimentar filmagens
em Technicolor. Usando os processos de duas cores da Technicolor até então
disponíveis, a MGM filmou partes do The Uninvited Guest (1923), The Big Parade
(1925), e Ben-Hur (1925), além de muitos outros.
As estrelas da MGM dominaram as bilheterias durante os anos trinta.
A MGM contratou a The American Musical Academy of Arts Association (agora conhecida como the International Academy of Music Arts and Sciences) para lidar com a imprensa e com o desenvolvimento de seus atores. A principal função da AMAA era assessorar e orientar atores para que estes se tornassem mais atraentes ao público.
Em 1967, a MGM foi vendida para o investidor canadense Edgar Bronfman, Sr., cujo filho Edgar Bronfman, Jr., mais tarde iria comprar a Universal Studios. Dois anos depois, um pouco mais rentável agora, a MGM foi revendida para o milionário de Nevada, Kirk Kerkorian.
Kerkorian se distanciou do estúdio, se voltando para as
atividades de cassinos em Las Vegas (alguns deles carregavam o nome da MGM).
Em 1979, Kerkorian declarou que a MGM era uma empresa primeiramente hoteleira. Mas, ele aumentou as produções cinematográficas e o acervo da empresa com a compra da United Artists em 1981.
Em 1979, Kerkorian declarou que a MGM era uma empresa primeiramente hoteleira. Mas, ele aumentou as produções cinematográficas e o acervo da empresa com a compra da United Artists em 1981.
O logo "Metro-Goldwyn-Mayer" - com Leo o leão - foi mudado para refletir a compra da UA, rebatizando a empresa para "MGM/UA Entertainment Co."
Em 1986, Ted Turner comprou a MGM/UA. Todavia, devido a preocupações da comunidade financeira em relação à carga de dividas de suas empresas, ele foi forçado a vender parte da empresa 74 dias depois para Kirk Kerkorian por aproximadamente 780 milhões de dólares (480 milhões pela United Artists e 300 milhões pelo Logo da MGM).
Em 1990, o financista italiano Giancarlo Parretti anunciou ter tomado controle da francesa Pathé e que estava a ponto de comprar a MGM/UA. Apesar de um passado nebuloso, Parretti conseguiu apoio do Crédit Lyonnais e tomou o controle da MGM/UA renomeando a empresa para MGM–Pathe Communications Co.
A Pathé foi comprada por Chargeurs em 1992. Apesar de alguns sucessos comerciais, como Thelma and Louise, a Crédit Lyonnais foi incapaz de sanar o fluxo vermelho dos meados da década de noventa. Colocando o estúdio à venda, ela encontrou somente um comprador disposto no negócio: Kirk Kerkorian. Agora dono da MGM pela terceira vez, Kerkorian entendeu que um plano sólido de negócios era a única esperança do estúdio.
Em abril de 1997 a MGM comprou as subsidiarias da Metromedia (Orion Pictures, The Samuel Goldwyn Company, e Motion Picture Corporation of America) por cerca de US$573 milhões, aumentando substancialmente sua biblioteca de filmes. O acordo foi fechado em julho daquele ano. Esse catálogo, que incluía a franquia James Bond, era considerado o principal ativo da MGM.
Em setembro de 2004 a Sony comprou a MGM por cerca de $5 bilhões, dos quais cerca de $2 bilhões seriam destinados para pagar os débitos da empresa.
Já em meados de 2009, a MGM tinha cerca de 3.7 bilhões de dólares em dividas, com juros que totalizavam sozinhos $250 milhões por ano.
Em fevereiro de 2010 a MGM anunciou que o estúdio seria vendido nos próximos quatro meses, e que seu último filme, Hot Tub Time Machine, poderia ser o último a ostentar o nome da companhia. No entanto, alguns afirmam que a empresa pode continuar com seu nome para novas produções de James Bond, bem como para propriedades ou outros filmes da biblioteca da MGM.
No começo de julho de 2010 o jornal inglês The Guardian afirmou que os projetos de filmagens do novo James Bond foram cancelados devido aos impasses financeiros da MGM. O jornal ainda afirma que não somente as filmagens foram canceladas, como também toda a franquia da série.
Em dezembro a justiça de Nova Iorque aprovou um novo plano de reestruturação da empresa após a declaração de falência da empresa no começo de novembro. Com o novo plano, após a saída do vermelho, a empresa será controlada pela Spyglass Entertainment, diminuindo as atividades da empresa a ponto de se tornar apenas uma produtora.
Ou seja, “Arte pela arte” é o cacete!
segunda-feira, 8 de julho de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
DUPLA ALEGRIA LONDRINA
Com direito a David Cameron - primeiro ministro da Inglaterra - torcendo igual menino, Ron Wood - Rolling Stone e sabe-se lá mais quantas celebridades, Andy Murray ganha em Wimbledon.
O primeiro britânico a vencer em casa depois de 77 anos.
Festa total.
A segunda alegria dos londrinos foi, como podemos ver na foto,
o verão ter caído num domingo...
Obs.: muito bonitinha a namorada do Murray. Mas, o cabelinho “Marte Ataca” é de matar.
sábado, 6 de julho de 2013
CHUVA? QUE CHUVA?
Quer exemplo mais gritante de que nada vai dar em nada?
Basta a completa tranquilidade da corja voando pra lá e pra cá com amigos, familiares e empresários.
Eles sabem que vão dar mais alguns vários nós “democráticos” e que todo esse berreiro vai acabar em porra nenhuma mesmo!
E, com a maior cara de pau ainda declaram que vão devolver aos cofres públicos o gasto dos aviões. Um vai devolver R$ 32 mil e outro, R$ 7 mil. É o equivalente às passagens em aviões comerciais.
Mas, peraí. Avião comercial sai na hora que você quer? Avião comercial fica te esperando enquanto você vai a festas de casamento, assiste jogos de futebol e sabe-se lá o que mais?
Claro que continuo torcendo. Mas, acho que chuva... Num vem não!
sexta-feira, 5 de julho de 2013
CURIOSIDADES RUBRO NEGRAS
Com a inestimável colaboração do Fernando Lobato,
começamos hoje a séria série "Curiosidades Rubro Negras".
Contamos com as sugestões, colaborações, críticas, etc
de toda a Nação.
Segue a primeira:
O Clube de Regatas Flamengo foi fundado há 118 anos. No dia 15 de novembro de 1895. Sua primeira equipe de futebol só foi formada 17 anos depois, em 1912.
O primeiro barco utilizado pela equipe de remo do Flamengo
foi a Pherusa que foi uma das mais famosas embarcações da história
do remo do Flamengo.
Na prática, não foi um barco do Clube de Regatas do Flamengo já que foi comprada antes da fundação do clube. E foi roubada também antes de isso ocorrer. Mas a Pherusa foi o primeiro barco comprado pelos remadores rubro negros que já tinham ideia de fundar um grupo de remo, para que eles pudessem começar a competir.
Na prática, não foi um barco do Clube de Regatas do Flamengo já que foi comprada antes da fundação do clube. E foi roubada também antes de isso ocorrer. Mas a Pherusa foi o primeiro barco comprado pelos remadores rubro negros que já tinham ideia de fundar um grupo de remo, para que eles pudessem começar a competir.
A Pherusa necessitava de uma reforma completa e alguém indicou um armador de Maria Angu. O serviço custou duzentos e cinquenta réis e, mais uma vez, o pessoal que podia colaborar, colaborou. A manhã do dia 6 de outubro foi uma festa, pois era a data marcada para apanhar a ambicionada Pherusa.
Saíram da Ponta do Caju, na praia de Maria Angu (atual Ramos), de tarde. Mesmo com o tempo ameaçador no céu, Mário Spíndola dirigiu rumo à praia do Flamengo. Então, o primeiro grande desafio do grupo surgiu. O forte vento virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa.
Joaquim Bahia, excelente nadador, saiu até a praia em busca
de ajuda. Mas a chuva cessou e logo apareceu outro barco, o Leal, de pescadores
da Penha, e fez o resgate dos jovens e da Pherusa. A preocupação passou a ser
Bahia que, depois de quatro horas chegou à praia e tornou-se o primeiro herói
do Flamengo.
A recuperação de Pherusa foi mais uma vez iniciada, mas quando o barco já estava sendo preparado, foi roubado e nunca mais foi encontrado. Ficou de Pherusa apenas a lembrança e o desejo de todos em fundar realmente um clube de regatas.
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quinta-feira, 4 de julho de 2013
TENTANDO CAPTAR A MENSAGEM
“As ações do grupo do Eike Batista tiveram alta hoje depois da notícia que ele vai se afastar do comando da holding.”
A comentarista da Globonews deu assim:
“As ações subiram também porque ninguém aguenta muito tempo de prejuízos. (?) Quem está muito preocupado com a situação são os bancos que têm várias linhas de crédito com as empresas ‘X’.”
E segue, fazendo cara compungida:
Segundo analistas (quais?) isso poderia causar um risco sistêmico na economia.” (Nóóó!!)
E arremata com expressão alegre:
“Mas isso é muito difícil acontecer. A economia brasileira é forte, os bancos são protegidos e blfgrghdsstnn...”
E aí, eu pergunto: -Se a economia é forte e os bancos são protegidos, pra que citar e desmentir, logo em seguida, os benditos analistas?
A segunda é a seguinte:
“A indústria automotiva bate recorde em junho.”
Os comentários dos Globonews são:
“O que está por trás dessa notícia, hein, hein?”
“Bem, Sérgio, é que bateu recorde em junho mas ficou abaixo de maio. Tudo bem que junho foi um mês complicado com as manifestações, tem um dia a menos...”
E aí, eu pergunto: Isso é comentário que se apresente?
Cartas para a redação.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
PLEBISCITO, REFERENDO OU...
O plebiscito, cujo nome vem do latim, significa decreto da plebe (no caso, do povo), é convocado antes da criação da norma – seja ato legislativo ou administrativo. Os eleitores são convocados a opinar sobre um determinado tema para que os legisladores definam a questão.
Segundo diversas “manifestações” que já ouvi dos probos juristas e políticos, é muito complicado a plebe entender as “tecnicalidades” de tão profundas questões, além de ser muito caro.
Engraçado: a corja está preocupada com o custo!
Quanto custa cada picareta instalado no congresso?
Quanto custam as benesses que nós (achamos que) sabemos e sustentamos no país mais tributado do planeta?
Quanto custam as benesses que nós (achamos que) sabemos e sustentamos no país mais tributado do planeta?
O referendo é um instrumento, por meio do qual os eleitores devem se posicionar sobre um assunto já definido. O referendo é convocado depois da aprovação da norma, no caso os eleitores são consultados se devem ratificá-la.
Ou seja, assim eles ajeitam tudo e empurram goela abaixo da plebe. Cuja não tem condições de entender as “tecnicalidades” e muito menos as letrinhas pequenas, os incisos, as brechas e tudo o mais que nós (achamos que) sabemos que eles aprontam com total competência.
Então, se correr o bicho pega.
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