domingo, 3 de fevereiro de 2013

... E 1.

Tenho implicância com idades que terminam em
“... e 1”. 20 e 1, 30 e 1, 60 e 1... Que merda!

Sem contar o sofrimento dos que completam 51 e não escapam da gracinha “Pô... Boa ideia, hein?”.
(O que é o poder de um bom slogan...)

Mas, bom slogan ou não, quando eu for imperador do mundo, todos os que cometerem essa ignomínia deverão ser chicoteados em praça pública por 51 segundos. (E aproveita que estou calmo!)

Quando a gente está em “... e 8” ou “... e 9”, já vamos nos preparando para a nova década. Cuja, uma vez completada, numa rapidez cada vez mais impressionante, nos apresenta o famigerado “... e 1”.

Ou seja, fico me sentindo meio calouro na sequência da vida.
O que pode até ser bom.
Ou, ainda, pode ser como sempre me senti e quando chegam essas idades o sentimento fica mais claro na minha cabeça. Dãã...

De qualquer maneira, hoje, quando perguntado sobre a minha idade, prefiro dizer que estou vivendo meu sexagésimo segundo ano a ser completado (do jeito que o tempo está passando) logo logo.

6 comentários:

  1. É, fazer o quê. Não sei o que é pior: início de uma década, 1,2,3 ou final dela,8,9, ... . Melhor é ignorar. Tanto assunto bão vc vai-nos lembrar disso, agora pela manhã? Fiquei nervoso! KKK Abç. DuduGouvêa

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    1. Dudu, "assunto bão" tá meio em falta...

      De qualquer maneira, fica essa ótima do Eduardo Agra ontem durante o apagão do Superbowl: -"Já temos desculpa pra Copa: se até no Superbowl tem apagão..."

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  2. Grande Tiago, em brevíssimos espaços de tempo sempre chego naquela idade que você acabou de sair, e aquele barulhinho do taxímetro me incomodava bem mais antes do que hoje. Liguei o foda-se! Não fossem os velhos amigos que vão morrendo pelo caminho, estaria bem melhor hoje do que ontem. Parei de viver no futuro, e passei a viver no presente. "A vida é o que acontece depois que você faz planos para outra coisa".
    Vitor Lemos

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  3. O "barulhinho do taxímetro" é cruel...

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  4. e a gente queria que acelerasse pra tirar carteira, entrar em filmes impróprios, etc

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  5. "Anônimo" Décio, você me fez lembrar de um lance interessante. Em todos os cinemas era complicado de entrar com aquelas carteirinhas fajutas que a gente produzia. Menos no Rian. Não sei porque, sempre entrei tranquilo sem maiores dificuldades. E não era sempre o mesmo porteiro...

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