Henry Louis Mencken (1880-1956) transtornou a cabeça dos americanos a respeito de todos os assuntos nos anos 20. Segundo Ruy Castro, ele foi o maior iconoclasta de seu tempo e, também, uma espécie de ídolo popular. Chega ou quer mais? Segue uma pílula:
“Não há registro na história humana de um filósofo feliz. Só existem nos contos da Carochinha. Na vida real, muitos cometeram suicídio; outros mandaram seus filhos porta afora e surraram suas mulheres. Não admira. Se você quiser descobrir como um filósofo se sente na prática de sua profissão, dê um pulo no zoológico e observe um chimpanzé na sua chatíssima e infindável tarefa de catar pulgas. Ambos – o filósofo e o chimpanzé – sofrem como o diabo, mas nenhum dos dois consegue ganhar.”
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