quarta-feira, 17 de junho de 2009

MACONHA E VEIÊRA

Sou quase sexagenário. Dos amigos na minha faixa etária, seguramente a maioria absoluta já fumou ou fuma maconha regular ou esporadicamente.
Mas fumam. E bebem.
As motivações variam: alguns preferem fumar sozinhos ou, no máximo, com a mulher amada. Outros não concebem uma festa sem um baseado rolando. Outros fumam somente em ocasiões especiais (normalmente quando alguma alma generosa oferece). E os mais sábios fumam somente o artesanal; industrial, nem pensar.
Mas fumam. E bebem.
Não sei as motivações particulares. Se remanescentes da cultura hippie (lembram?), se por costume adquirido pela simples rebeldia adolescente ou, ainda, se porque é bom mesmo. Relaxa, expande os pensamentos e dá uma irresistível vontade de rir de tudo.
Não sei quais as drogas da juventude atual. Nem quero saber. Deve haver uma oferta variadíssima. Quando eles forem sexagenários, que se virem.
Já perdi alguns amigos por bebida, por infarto, por depressão. Que eu saiba, ainda não perdi nenhum por maconha pura e simplesmente.
Mas, por que essa conversa fiada?
É que aconteceu em 9/5, a Marcha da Maconha do Rio de Janeiro: segundo o G1, “Dessa vez não houve liminar que impedisse que a Marcha da Maconha fosse realizada no Rio de Janeiro: milhares de pessoas caminharam pela Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na Zona Sul, na tarde deste sábado (9), para pedir a legalização da droga. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou do movimento. ‘Hoje a guerra das drogas mata mais do que a overdose. Só a hipocrisia não vê isso’, gritou o ministro, sendo aplaudido e ovacionado por todos.”
E então, aproveitando a vetusta polêmica, inauguro a seção enquete.
Responda aí em cima, prezado visitante.
E não se preocupe: você não vai ser identificado viu, “Ubaldo”!

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