terça-feira, 5 de outubro de 2010

E LÁ VOU EU, PELA IMENSIDÃO DO MAR...

Recebi essa do Fernando Fabbrini quando ele estava no Maranhão:

Aqui em São Luis, estou abismado com a lenta e gradual transferência física do território nacional para a China e outros destinos.
Explico: no caminho diário para a produtora, onde trabalho, vou pela Av. Litorânea, cujo nome dispensa explicações.

Invariavelmente, olhando para o horizonte pela janela do carro, conto de 15 a 20 navios graneleiros gigantescos saindo do porto em direção ao mar aberto. Todos os dias, dia e noite, sem parar, levando o minério de Carajás e Paraopebas.
Estes "15 a 20 navios" estão lá apenas durante o tempo do meu trajeto pela avenida, veja bem! Procurei saber do total e me informaram que são mais ou menos 100 navios a cada 24 horas!
Depois falam em equilíbrio ecológico...

Lembra a piada do português na prisão cujo vizinho de cela era leproso. A cada dia caía um dedo, um pedaço do pé, etc, e ele jogava pela janela. Zeloso, o luso chamou o guarda e confidenciou: “Olha, não é que eu seja dedo-duro, mas o vizinho está a fugir aos pouquinhos...”

Nenhum comentário:

Postar um comentário