Quanto mais o tempo passa mais eu vou tendo a certeza que julgar os outros é uma grande inutilidade cuja não me leva a lugar algum.
Quanto mais o tempo passa mais eu julgo tudo e todos de
imediato - ancorado na minha “vasta experiência”.
Quanto mais o tempo passa mais eu percebo que Sartre estava lotado de razão: "O inferno são os outros".
Quanto mais o tempo passa mais eu busco – no "inferno dos outros" – as
soluções e/ou justificativas para minhas dúvidas.
Quanto mais o tempo passa mais eu sinto como faz bem o auxílio, por menor que seja, a quem quer que seja, em qualquer situação que seja.
Quanto mais o tempo passa mais eu me fecho e pondero que a
vida é assim mesmo, que cada um que se vire, que quem pariu Mateus que o
embale.
Quanto mais o tempo passa mais eu sinto como faz bem me emocionar com seja lá o que for, não importa o quanto nem quando.
Quanto mais o tempo passa mais eu disfarço e tento enganar a
mim mesmo escondendo, da maneira que for possível, qualquer emoção.
Quanto mais o tempo passa mais eu acho que ele podia parar de passar. Só um pouquinho. Só pra dar uma respirada.
Emocionar-se é um sintoma de humanidade; mostra que a gente tem algo vivo dentro, que não é robô.
ResponderExcluirMas acho que quando você e eu estamos falando sobre emoção nesse contexto, estamos pensando é em tristeza, alegria e afeto (ou amor). E não nas duas outras emoções consideradas básicas pelos psicólogos, medo e raiva...
Procede total, Matias!
ExcluirAbs.
Quanto mais tempo passa percebo que levamos muito tempo para não saber nada!
ResponderExcluirVitor Lemos
Até aí, tudo bem.
ExcluirDuro é constatar que já sabemos alguma coisa e continuamos a fazer bobagem.