todo mundo começa a arriscar mais - que é pra não ficar
muito longe do pelotão de cima.
O cidadão à esquerda dá all-in, o Cabezon (argentino
folcloricamente chato pracacete) acompanha e lá vou eu com meu par de setes.
Flop, trinca de dois para o cidadão à esquerda e o Cabezon,
com par de reis, se achando...
Turn, nada muda e... Bendito river, trinca de setes para o
locutor que vos fala.
Resumo da ópera, Cabezon e o outro foram pro saco, o locutor
que vos fala empinou e acabou o torneio num honroso oitavo lugar recebendo a
fabulosa recompensa de 16.688 dinheiros... FICTÍCIOS! (Olhaí que sacanagem!)
Mas... Faz um bem danado pro ego.
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Como sou ruim neste jogo!!!!! A minha última tentativa ocorreu em 1985, num final de semana estendido num sitio com amigos mais espertos. Lá pelas tantas, quando acordei para a minha estupidez, descobri-me perdendo o equivalente ao meu salário do mês. Se parasse o bicho me pegava, se continuasse o bicho me comia. Aí, então, a sorte sorriu imerecidamente para o incompetente. Sobrou na mesa comigo, somente, o Márcio Chagas (De la Vega), que ganhava o que eu perdia, e que pediu somente uma carta, enquanto pedi três para melhorar o meu par de ases. Ele fez um full hand de damas, e veio com tudo. Não acreditei quando mais dois ases surgiram na minha mão. Parei de dobrar quando senti que o meu possivel ganho cobriria o meu débito. Ganhei sob o seu olhar atônito, e parei com a coisa. Lição aprendida: nunca mais aposte naquilo que lhe falta competência.
ResponderExcluirVitor Lemos
Por isso é mais recomendável e menos arriscado jogar com "dinheiro fictício"...
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