Não sou lá grande fã de piadas regionais.
Mas, algumas são deliciosamente clássicas.
Acho essa, um dos melhores exemplos.
Dizem que numa pequena cidade do interior de Minas, uma médica, atendendo uma criança pelo SUS, leu o nome na ficha para chamá-la:
Eistratela de Quica da Sirva.
A médica, um pouco encabulada, perguntou à mãe a origem do nome.
- Uai, dotora, o pai dela foi registrá lá em Santana da Vargi e o hômi
do cartório preguntô: "E como a minina vai se chamá?"
- Aí ele arrespondeu: “Vai sê o memo nome da vó dela!”
- E como se chama a vó dela?
- Uai, EIS TRATA ELA DE QUICA...
- E o hômi du cartório preguntô de novo: e quar o subrinome?
- Ele arrespondeu: “É da Sirva.”
Quando nóis viu o rigistro tava iscrito lá: Eistratela de Quica da Sirva.
Mas nóis queria mesmo é que ela tivesse o nome da avó: Francisca!
(Valeu, Márcio Vieira.)
Ser mineiro é bão dimais, sô! Sou lá de Campuzartu, base do triângulo mineiro. Todo mundo lá é de alguém. Luis da Sinhá, Edilson do Floro, e assim vai. Não há anonimato. Todos se conhecem. A palavra lá, ainda, é algo muito importante. O motorista grita da camionete para o meu cunhado pedestre: Adolfo (que é da Cléa), manda entregar cem sacos de café no meu depósito hoje, que semana que vem eu te pago! E paga mesmo! Papelaria lá não vende nota promissória.
ResponderExcluirVitor Lemos
Não sei sobre a censura no Haja, mas vai a minha piada de mineirim assim mesmo:
ResponderExcluirDois paulistas passam de carro quando avistam um mineirim sentado na beira da estrada enrolando seu pito de paia. Um olha pro outro e propõem: Vamos gozar a cara desse mineirim, vamos?
- Ô mineirim, pra onde nós estamos indo falta muita coisa ainda?
O mineirim responde:
- Uai, sô, depende! Si ocêis tivé ino pra casa do carai é um pouquinho mais pra frente, si ocêis tivé ino pra puta que parir é mais prá frente ainda, mas si ocêis tivé ino tomá no cu, é aqui mesmo!
Vitor Lemos
Censura não tem não.
ResponderExcluirE você conseguiu desencavar uma que é mais velha ainda!