segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PATÉTICO


adjetivo e substantivo masculino - Que ou o que tem capacidade de provocar comoção emocional, produzindo um sentimento de piedade, compassiva ou sobranceira, tristeza, terror ou tragédia. 

É só assim que (segundo o Houaiss) posso definir as cerimônias de entrega dos prêmios de fim de ano das emissoras para o futebol tupiniquim.

A ESPN, como convém à sua condição de “alternativa”, mandou a sua Bola de Prata na hora do almoço. Tudo bem, a Bola de Prata é tradicional, é da Revista Placar, etc, etc, mas, na emissora do Tr(argh)jano, Juca-Senil-Kfoury e seus miquinhos amestrados, se transforma numa grande bobagem pseudo engraçadinha.

O grande espetáculo (!?) ficou, é claro, para o SporTv / CBF (leia-se rêdigrobo) com direito ao Zé das Medalhas fazendo declaração de amor para a heroína que o acompanha há 55 anos, governador de São Paulo e outras otôridades na plateia, mulheres de shortinho fazendo coreografias constrangedoras e cobrança pseudo isenta do diretor máximo do canal – reivindicando melhores condições de gramado e comportamento mais comercial (!?) dos jogadores.

Além do Globolinha - famigerada invenção digital para destacar o gol mais bonito do campeonato. Se eu fosse o Neymar (na verdade preferia ser o pai dele – um dos melhores empregos da atualidade só perdendo para a presidência da câmara, do senado e que tais...), teria vergonha de receber esse prêmio de uma coisa quase tão ridícula quanto o tatu-bola "fuleco".

E muuuita politicagem descarada como, por exemplo, uma descabida homenagem ao Marco Polo Del Nero, presidente da federação paulista e suspeito de algumas das falcatruas da vez.

Pra variar, é de matar de vergonha.

2 comentários:

  1. Olha, fiz uma pipoca no final da noite e procurei algum programa esportivo. Não encontrando, assisti à entrega dos prêmios. A homenagem ao Del Nero entalou uma casquinha na minha garganta. Comecei a me contorcer no sofá ao ver aquela mulherada esculhambada com sua coreografia ridícula. Engraçado, sofro demais com o vexame alheio. Por isto mesmo, quase tive um torcicolo quando o R49 calçou os pés descalços para receber o prêmio de Craque da Galera. Ele e Carlinhos não se dignaram a usar um blazer que fosse. É a esculhambação brasileira de cabo a rabo!
    Vitor Lemos

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