terça-feira, 8 de março de 2011

“HAJA EGITO!...”

... Disse o Helio de La Peña, com toda propriedade.

Vão gostar de Egito assim no Oriente Médio! Toda escola tem carros, alas e o escambau pintados, decorados e fantasiados com temas egípcios.
Não importa se o enredo é a “Parábola dos Divinos Semeadores”, “Mitos e Histórias Entrelaçados pelos Fios de Cabelo” (gentilmente patrocinado pela Pantene) ou “A Imperatriz adverte: sambar faz bem à saúde” (com essas pérolas de coerência: “Oh! Mãe Africa, Do teu ventre nascia o poder de curar! Despertam as antigas civilizações, A cura pela fé nas orações! Mistérios da vida, o homem a desvendar... A mão da ciência ensina:
O mundo não pode parar!”).
E tome Egito.

E tome Luis Roberto e Glenda Kozlowski lendo press-kits até a exaustão e com entonação, que é pra dar vibração nessa grande emoção, sem deixar que a paixão atrapalhe a narração. (Acho que, no ano que vem, eu também vou fazer samba enredo...)

Pra mim, de bom mesmo, ficaram: a Unidos da Tijuca com outro show impressionante - além de um samba quase como deviam ser os sambas enredo e Lucinha e Rogerinho, porta-bandeira e mestre-sala da Portela que arrebentaram la bouche du balon.

Nenhum comentário:

Postar um comentário