domingo, 13 de março de 2011

CLUBINHO


Sei lá por que, mas o ser humano é chegado a associações desde a mais tenra idade. Aí, são os times, as turmas e os indefectíveis clubinhos. É clubinho de todo jeito e pra todos os fins.
O interessante é notar como a maioria segue, vida afora, levando a brincadeira muito a sério.

O cidadão, que na infância era um dinâmico participante do clubinho de soltar pipas na praia, vira executivo e rapidamente já está engajado num clubinho de negócios. O outro, que fundou um clubinho de futebol de botão, vira publicitário e já vai se arrumando num “clube de criação” da vida.

Os exemplos são infindáveis. Mas o melhor, mesmo, é observar como essas pessoas disfarçam bem. Vestem a capa da “seriedade” e até nos convencem que acreditam serem seres destinados a realizar algum propósito fundamental para a história da humanidade.

Duvida?
Então, com um pouquinho de “distanciamento histórico”, assista a um programa de esportes na televisão.
Ou a uma reportagem sobre qualquer “féxon-uík” da vida.
Ou leia, em qualquer jornal, qualquer análise sobre o momento político nacional.
Ou (essa é cruel) digite “comando estelar” no Google e fique por dentro de tudo o que andam fazendo os arcturianos, os sirianos e o que o comandante Ypsilondon pensa sobre isso tudo.
E muito mais.

Na verdade, não tenho nada contra os clubinhos.
Só não tenho paciência pra neguinho que se leva muito a sério...

3 comentários:

  1. Eu gosto de clubinhos: pena que ainda não achei nenhum em que me encaixar :(

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  2. o povo fica bravo comigo quando eu falo isto em aula de marketing.
    E que é o mesmo sentimento que move quando eu quero a sandália nova da Melissa ou o modelo novo da bmw

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  3. Ou quando fazem fila pra ter o primeiro I-pad...
    Ô povinho bunda!

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