quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

VÔO DEMOCRÁTICO


E lá fomos nós pro Rio numa dessas carroças voadoras. Mais barato que ônibus, então é ótimo! Ótimo pra companhia aérea. Ruim pra quem tem que escolher pelo menor preço.

De cara, as poltronas são espaçosas e confortáveis; se você for o Nelson Ned ou parente próximo. O carpete do corredor parece ter sido aproveitado de alguma sucata da Panair. Olho pela janela e vejo a asa. A pintura toda descascada. Adoro avião, mas esse começa a me preocupar.

As aeromoças seriam até bonitinhas se não estivessem vestindo uma roupa que envergonharia a Wanderléa nos bons tempos da Jovem Guarda. E anunciam que logo vão dar início à venda de lanche. Venda de lanche? What porra is that? Entendo quando descubro um cardápio todo amarfanhado na bolsa da poltrona.

Sacolejos insistentes, o serviço de bordo está adiado até a passagem da zona de turbulência. Passada a turbulência, começa o procedimento de pouso. Núsfu os que estávamos com fome e sífu a companhia que deixou de faturar mais um trocado.

Engraçadinho e original, o comandante anuncia que o tempo no Rio de Janeiro está ótimo pra quem vende guarda-chuvas. Ficamos mais uns vinte minutos rodando até que venha a autorização de pouso. O engraçadinho e original joga a carroça na pista e chegamos bem. A comissária anuncia que (sic) “The desembarque will be pela front door”.

Surpresa boa é o Santos Dumont. Reformado, está bonito, moderno, bem sinalizado e cheirando a novo. Apesar da inacreditável Webjet (que o motorista do táxi chamou de uébijégui), chegar no Rio sempre vale a pena.

5 comentários:

  1. Tah no rio????

    Manda um beijo pro Cristo arrebento!
    (Ele tem me ligado....saudade de mim... sabe como é...!)

    ResponderExcluir
  2. Devia ter ido de carro!!!
    Abç. DuduGouvêa

    ResponderExcluir
  3. E passar por Areal, Petrópolis, etc?
    Melhor não...

    ResponderExcluir