Tenho
três cenas inesquecíveis registradas na retina:
3a.: A
Golden Gate iluminada por um "golden" por do sol.
2a.: Quéops,
Quéfren e Miquerinos iluminadas pelo sol da manhã.
1a.: A Lua que
vi nascer agorinha na minha frente banhando o mar com cores indescritíveis.
Monstruosa, maravilhosa, majestosa, portentosa, vermelha depois dourada e muito mais do que posso
adjetivar.
Dito isto,
olhando pro céu, vem a pergunta que não quer calar:
-Quem foi o
fiadaputa que montou esses cenários?
Resposta
imediata e redundante: Deus.
Aquele cara onipotente, onipresente, onisciente e tantos outros
"onis" quantos sejam necessários para não explicar nada.
Com todo
respeito às incontáveis seitas, religiões e afins que se multiplicam a cada 15
minutos, até concordo que a nossa pobre razão só indique essa saída.
Mas, justamente
por reconhecer que nossa capacidade de entendimento do universo não vai além da
página dois, me recuso a aceitar essa ideia de "oni-bondoso",
"oni-atento" e tantas outras.
Pra mim,
Ele existe. Ponto.
Daí que Ele esteja preocupado, atento, cuidando de todos os seres vivos desse planetinha sub-treco
do vice-troço em que habitamos, vai uma distância galáctica.
E, pior,
caso essa atenção exista, só me prova que Ele não passa de um grande sádico cujo,
quando não tem mais o que fazer, se diverte com esses brinquedinhos estranhos que, num
momento de tédio, resolveu inventar.
Vírgula
porra!
Normalmente, o homem não consegue viver sem se apegar a alguma religião, sem acreditar que existe Alguém superior que lhe coordena a vida, e que pode lhe ajudar em momentos agudos caso ele necessitado seja movido por fé. Como todos, desconheço a dinâmica do Universo ou de Deus como queiram chamar, mas, certamente, não somos os seus filhos prediletos como desejaríamos ser.
ResponderExcluirVitor Lemos
CQD...
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