Todos
nós colecionamos amigos pela vida afora.
Alguns
se tornam ex-amigos, outros se tornam amigos distantes (não no sentido físico, mas no sentido afetivo) e alguns poucos, não
importando a distância ou a pouca convivência, se mantém ativos em nossos
sentimentos e atenções. (Graças a Deus.)
Dentre
esses poucos, várias vezes temos desavenças, discussões, etc, mas o sentimento
segue inabalável.
E,
agora há pouco, fiquei sabendo que um desses se mandou hoje.
Acho
que acontece com todo mundo ao receber notícias desse naipe: imediatamente
começou a passar pela minha cabeça um filme - estilo "documentário desencontrado do cinema novo" - com incontáveis
situações que passamos juntos.
Para
minha surpresa, constatei que em relação a esse amigo, nunca tivemos sequer um
mimimi. Coisa rara que só aumenta a tristeza.
Pra
mim, o esperançoso "Descanse em
Paz", não se aplica ao cidadão - considerando que ele nunca precisou
de descanso - uma vez que sempre viveu boiando num bom humor imensurável.
Então,
prefiro acreditar que possamos nos encontrar em alguma dimensão inexplicável
para podermos continuar a rir como sempre fizemos.
Enquanto
isso, fica a saudade.
Abração,
Marcelo "Bibico" Daibert!
Já perdi três dos cinco amigos que me acompanharam desde a adolescência, incluindo o melhor deles, e isto torna a vida muito, muito, muito mais sem graça.
ResponderExcluirVitor Lemos
É deveras complicado.
ExcluirNo caso em questão, pelo menos resta o consolo de ter sido um descanso mesmo. Porque o cidadão estava sofrendo com sequelas de um acidente de moto há uns 4 ou 5 anos.
Mas, sempre é uma perda!