terça-feira, 24 de maio de 2011

DESÂNIMO


Basicamente uma nação é formada por pessoas agrupadas num território, que se organizam numa sociedade, que constitui um governo que tem por missão cuidar das bases: trabalho, saúde, educação, cultura, lazer, etc.

A partir dessa visão simplista (mas não simplória), só consigo chegar a uma conclusão: meus descendentes, no mínimo até a décima geração, não vão ver esse país virar uma nação.

Tentando ser rápido e conciso (porque se não ninguém lê, né?):

Nossa sociedade, hoje e sempre, pauta seu comportamento por exemplos obscenos - para ser delicado.
A grande importância é o dinheiro. É preciso ganhar mais e sempre mais. Melhor se for de maneira ilícita e se for muito. Aí o cidadão é admirado, cortejado e invejado. Se for pouco é ladrão pé de chinelo e deve ir pra cadeia.
E como o exemplo vem de cima, o sonho brasileiro é, mais do que nunca, arrumar uma boquinha junto aos poderosos de plantão para poder estufar o peito e dizer, orgulhoso, que venceu (venceu quem, cara-pálida?) na vida.

Saúde é melhor nem comentar.

A educação foi jogada no lixo. Professores recebem trocados para dar aula e, ainda por cima, viraram reféns dos alunos.

Cultura, só se for amparada pelo governo. Então, “vamu pegá os peixe”...

Lazer não precisa. Afinal se tem Big Brother e Faustão, o que vocês querem mais? Futebol?
Ora, ora... Segundo reportagem da BBC, exibida ontem, Ricardo Teixeira et caterva estão aí pra provar que o futebol nada mais é do que uma fonte inesgotável de falcatruas.
E, pra nossa vergonha (será que alguém ainda sabe o que é isso?),
é claro que o assunto está sendo “olimpicamente” ignorado pela mídia tupiniquim.

Chega ou quer mais?

Um comentário:

  1. Segundo o grande filósofo contemporâneo José Simão, nas escolas do nosso Brasil varonil, agora, as crianças vão aprender a somar, subtrair, dividir e "palofar" (seria paloçar, se o dito cujo carcará sanguinolento não tivesse a língua presa). E seria engraçado, se não fosse revoltante o fato de o Palácio do Planalto ter certeza de que todos somos idiotas, fincando pé na versão de que "sua" excrescência palofou o patrimônio dele "dando consultoria", coincidentemente, no período em que era deputado federal e membro da comissão de finanças da Câmara... Que qui tem, gente? Ô povinho maldofo, sô!

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