quinta-feira, 28 de abril de 2011

PIADA DE PÉSSIMO GOSTO

Segundo notícia de ontem publicada no G1, dos quinze titulares do Conselho de Ética do Senado, dez apresentam as edificantes e, invariavelmente, arquivadas fichas que seguem:

Acir Gurgacz (PDT-RO)
Assumiu após a cassação do senador Expedito Júnior (PSDB-RO), acusado de compra de votos. Foi prefeito de Ji-Paraná. Respondeu a inquérito no STF por acusação de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores. O processo foi arquivado. Em outro processo, é acusado de nepotismo, mas a assessoria do parlamentar afirma que a acusação não diz respeito a ele.

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Deputado estadual por duas vezes (1971-1978), deputado federal (1979-1982) e senador desde 1995. Respondia a inquérito no STF por crime eleitoral, arquivado em 4 de fevereiro de 2011. "Não respondo a inquérito em lugar nenhum", afirmou nesta quarta o senador.

Ciro Nogueira (PP-PI)
Senador em primeiro mandato, foi quatro vezes eleito deputado federal. Petição contra ele referente a suposta propaganda eleitoral irregular e ações por improbidade administrativa foram arquivadas pelo STF, segundo a assessoria do parlamentar.

Gim Argello (PTB-DF)
Eleito deputado distrital por Brasília em 1998 e reeleito em 2002. Assumiu em 2007 como suplente de Joaquim Roriz, que renunciou ao mandato. Em 2010, renunciou ao posto de relator do Orçamento da União sob a acusação de ter atuado para liberar emendas parlamentares para empresas fantasmas. Ele nega as acusações.

Jayme Campos (DEM-MT)
Governador de Mato Grosso entre 1991 e 1994, responde a duas ações no STF sob acusações de peculato e crime contra a Lei de Licitações. Segundo ele, um dos casos tem "viés político" e outro foi referente a uma compra em caráter emergencial para um hospital.

João Alberto (PMDB-MA)
O novo presidente do Conselho de Ética tem 75 anos e já ocupou a função por duas vezes. Respondia a duas ações cautelares no STF, arquivadas em 2008.

Lobão Filho (PMDB-MA)
Suplente do pai, o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, assumiu o mandato de senador pela primeira vez em 2008. Na ocasião, respondeu a um processo na Corregedoria por suposta sonegação de impostos, mas não houve condenação. Foi réu no processo 200137000066495, com entrada no STF em 26 de agosto de 2008 e transitado em julgado em 2010.

Mario Couto (PSDB-PA)
Cumpriu quatro mandatos consecutivos como deputado estadual (1990-2006). Respondia a ação penal no STF por crime de desobediência à Justiça Eleitoral. Foi determinado o arquivamento em 14/4/2011.

Renan Calheiros (PMDB-AL)
Foi alvo de cinco representações no Conselho de Ética em 2007, que se transformaram em dois processos por quebra de decoro parlamentar. Renunciou à presidência do Senado em 2007 para evitar a cassação. Ele se disse vítima de "infâmias e inverdades".

Romero Jucá (PMDB-RR)
Líder do governo no Senado, ele disse que foi arquivado no STF processo em que era acusado de falsidade ideológica, apropriação indébita previdenciária, crimes contra a ordem tributária e infração a direitos da criança e do adolescente. "O ministro Gilmar Mendes já arquivou isso, uma acusação sem pé nem cabeça", afirmou o senador.

2 comentários:

  1. sem comentários, literalmente

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  2. Meus acessos continuam rápidos. Sem problemas. Preocupa não!

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