Segundo notícia de ontem publicada no G1, dos quinze titulares do Conselho de Ética do Senado, dez apresentam as edificantes e, invariavelmente, arquivadas fichas que seguem:
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Assumiu após a cassação do senador Expedito Júnior (PSDB-RO), acusado de compra de votos. Foi prefeito de Ji-Paraná. Respondeu a inquérito no STF por acusação de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores. O processo foi arquivado. Em outro processo, é acusado de nepotismo, mas a assessoria do parlamentar afirma que a acusação não diz respeito a ele.
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Deputado estadual por duas vezes (1971-1978), deputado federal (1979-1982) e senador desde 1995. Respondia a inquérito no STF por crime eleitoral, arquivado em 4 de fevereiro de 2011. "Não respondo a inquérito em lugar nenhum", afirmou nesta quarta o senador.
Ciro Nogueira (PP-PI)
Senador em primeiro mandato, foi quatro vezes eleito deputado federal. Petição contra ele referente a suposta propaganda eleitoral irregular e ações por improbidade administrativa foram arquivadas pelo STF, segundo a assessoria do parlamentar.
Gim Argello (PTB-DF)
Eleito deputado distrital por Brasília em 1998 e reeleito em 2002. Assumiu em 2007 como suplente de Joaquim Roriz, que renunciou ao mandato. Em 2010, renunciou ao posto de relator do Orçamento da União sob a acusação de ter atuado para liberar emendas parlamentares para empresas fantasmas. Ele nega as acusações.
Jayme Campos (DEM-MT)
Governador de Mato Grosso entre 1991 e 1994, responde a duas ações no STF sob acusações de peculato e crime contra a Lei de Licitações. Segundo ele, um dos casos tem "viés político" e outro foi referente a uma compra em caráter emergencial para um hospital.
João Alberto (PMDB-MA)
O novo presidente do Conselho de Ética tem 75 anos e já ocupou a função por duas vezes. Respondia a duas ações cautelares no STF, arquivadas em 2008.
Lobão Filho (PMDB-MA)
Suplente do pai, o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, assumiu o mandato de senador pela primeira vez em 2008. Na ocasião, respondeu a um processo na Corregedoria por suposta sonegação de impostos, mas não houve condenação. Foi réu no processo 200137000066495, com entrada no STF em 26 de agosto de 2008 e transitado em julgado em 2010.
Mario Couto (PSDB-PA)
Cumpriu quatro mandatos consecutivos como deputado estadual (1990-2006). Respondia a ação penal no STF por crime de desobediência à Justiça Eleitoral. Foi determinado o arquivamento em 14/4/2011.
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Foi alvo de cinco representações no Conselho de Ética em 2007, que se transformaram em dois processos por quebra de decoro parlamentar. Renunciou à presidência do Senado em 2007 para evitar a cassação. Ele se disse vítima de "infâmias e inverdades".
Romero Jucá (PMDB-RR)
Líder do governo no Senado, ele disse que foi arquivado no STF processo em que era acusado de falsidade ideológica, apropriação indébita previdenciária, crimes contra a ordem tributária e infração a direitos da criança e do adolescente. "O ministro Gilmar Mendes já arquivou isso, uma acusação sem pé nem cabeça", afirmou o senador.
sem comentários, literalmente
ResponderExcluirMeus acessos continuam rápidos. Sem problemas. Preocupa não!
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