Caros directores,
Primeiro: a vossa programação, durante o dia, é uma merda. Isto é ponto pacífico. Vão lá falar de raças de cães e ensinar a tirar nódoas de vinho de camisas brancas para o caralho.
Segundo: os filmes, à noite, não estão mal. Mas há aspectos a rever.
Primeiramente, a questão da dublagem. O problema principal é este: estão ali a ser dadas fodas em inglês (na maior parte dos casos).
As falas e a gemideira estão dubladas para espanhol. Pode contestar-se a necessidade da dublagem, mas não se pode negar que é um esforço válido porque permite que muitos e muitos analfabetos tenham acesso a guinchadeira fodal proferida num idioma que compreendem.
Mas, pergunto eu: e os peidinhos de cona? Os peidinhos de cona perdem-se na dublagem, meus amigos. Isto é uma vergonha, em pleno século XXI.
E quem diz peidinhos de cona diz todo um chlap, chlap, chlap de culhões a bater na peida que não chega ao espectador português.
Há dias, assisti a uma película transmitida por vós em que o saco dos culhões malhava na regueifa com uma velocidade tal que parecia castanholas na mão de uma sevilhana com Parkinson.
Cuidais que se ouvia alguma coisa? O caralho é que se ouvia!
Faz falta, no estúdio onde se procede à dublagem, uma cona que dê peidinhos em espanhol, sincronizadamente com a cona americana que está levar as nabadas propriamente ditas no filme. Mais: contratem-se culhões castelhanos e façam-se embater os mesmos contra rechonchudas nádegas de suas compatriotas, captando esse som maravilhoso para o incluir na dublagem.
Faça-se tudo isto - e depressa- caso contrário várias punhetas ficarão mal batidas, concordam?
Um abraço,
Edgar Cardoso, Santarém - um vosso assinante
Obs.: Como pudemos constatar, trata-se de um atento consumidor/cidadão com valiosas sugestões para a melhoria dos serviços prestados.
Mirem-se no exemplo...
(Valeu, Morici.)
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