A questão é a seguinte: o cidadão escreveu coisas maravilhosas.
Pra mim, um ser humano completamente rudimentar em poesia, depois de “José” (http://www.carlosdrummonddeandrade.com.br/poemas.php?poema=10) o ingresso já estava pago.
Já a “Quadrilha” me parece uma brincadeira, um truque de palavras.
Coisa de quem está à toa numa quarta-feira de tarde.
A corrente contrária afirma que “Quadrilha” é uma visão profunda das relações humanas e da volatilidade da vida em geral.
E você? O que acha?
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Ele escreveu abobrinha também...
ResponderExcluirMas fui ao link que você indicou (valeu!) e do que havia lá pesquei meus dois favoritos (gosto pra poesia é individual mesmo!): "Um boi vê os homens" e "A bunda que engraçada".
Matias
Rá!
ResponderExcluir1X0 pra mim...
Abs,
T.
Drummond, por ser mineiro e tímido
ResponderExcluirsofreu, não assumiu, versou
seu segredo mais sofrido.
Se carioca fosse, revelaria, e sem rival
teria de baiana vestido,
saído pro carnaval.
--- o ---
O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um: amor, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.
"Amor" - eu disse - e floriu uma rosa
embalsamando a tarde melodiosa
no canto mais oculto do jardim,
mas seu perfume não chegou a mim.
Hmmm...
ResponderExcluirMas, hein?
Não fui eu dessa vez!
ResponderExcluirJuro1
Ô consciência pesada...
ResponderExcluirBj,
T.