Da minivaranda do meu microapartamento sou brindado com um panorama de razoável amplitude além da visão lateral dos basculantes dos banheiros vizinhos.
Todos deixam pistas desfocadas de seu interior: frascos de shampoos na maioria. Mas, no andar de baixo paira, sempre, uma oscilante calcinha pendurada no lado de fora. Menos mal, ela - a calcinha - varia de cores e padrões com higiênica regularidade.
Resta a imaginação: quem usará tal peça?
Resolvo que é melhor não investigar porque, tenho certeza, a decepção será proporcional aos devaneios gerados pela exposição instigante.
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