quinta-feira, 26 de abril de 2012

PEDRA CANTADA

Em abril de 2011 publiquei esse post:

HAJA SACOLINHA PRA LEI DA SACOLINHA!

Tá bem, tá bem, o planeta está a caminho da salvação, os ecochatos estão em êxtase, etc e coisa e tal.
Mas, além deles, quem mais está rindo até as orelhas com essa leizinha pentelha?
Hein? Hein?


E um ano depois...

Um ano após o fim das sacolas, supermercados são os mais beneficiados

A indústria de plástico constatou queda de 10% no consumo brasileiro, o equivalente a 3 milhões de embalagens a menos todos os dias. Já os supermercados de BH deixaram de desembolsar pagando a esses fabricantes, em média, R$ 5,8 milhões. Ao consumidor restou gastar mais para acondicionar as compras e o lixo – o uso de sacos para descarte de resíduos subiu e o preço deles disparou – além da esperança de estar colaborando com a natureza. Porém, pesquisas científicas já questionam a legitimidade e a eficiência das sacolas ditas biodegradáveis em circulação em BH.

Fraude na 'sacola ecológica' em Belo Horizonte

Pesquisas de universidades constatam que embalagens com selo ABNT são quase idênticas às banidas. Algumas, tidas como biodegradáveis, são de polietileno. Outras têm metais pesados.
O Laboratório de Ciência e Tecnologia de Polímeros do Departamento de Engenharia Química da UFMG analisou 25 sacolas ecológicas recolhidas aleatoriamente em estabelecimentos de BH. Com a inscrição que comprova atendimento às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) impressa nas sacolas, a expectativa era de encontrar amido de milho, batata ou mandioca na composição das amostras. Mas o resultado foi bem diferente. “Não encontramos nenhuma sacola que não fosse à base do polietileno" (polímero usado na fabricação de embalagens de plástico).
E aquelas que se intitulam oxibiodegradáveis, com um aditivo que acelera sua decomposição, contêm ainda metais pesados”, afirma o coordenador do laboratório, o professor Roberto Fernando de Souza Freitas.

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