Primogênito
do criativo casal Yanna e Wantuir, Yantuir é um garoto que sabe o que quer.
Por
enquanto ajuda os pais num próspero negócio do ramo turístico-imobiliário:
alugam barracas e cadeiras na praia e vendem cerveja, uísque, vodka, conhaque,
coco, salgadinhos e sabe-se lá o que mais.
Yan, para
os íntimos e não íntimos (uma vez que explicar
e soletrar esse 'nomezinho da porra' é chato e demorado), fica pra lá e pra
cá levando cocos, cervejas, etc.
Simpático, bom de conversa, esbugalha seus
olhos que mais parecem dois faróis verdes conquistando a clientela com
informações precisas sobre tudo o que envolve a praia.
E não tira
o olho do mar. É lá que ele planeja sua vida.
Sabe tudo das marés, das ondas,
das valas, etc.
No menor vacilo, escapa da severa vigilância materna e vai surfar graças à amizade com o vizinho instrutor que empresta uma prancha
adequada para o tamanho dele.
Segue a
vida, os turistas se revezam em sua interminável busca de coisas irrelevantes,
mas Yantuir está tranquilo.
Ele sabe que vai chegar sua hora de embarcar marzão
adentro, em pé numa prancha, ao encontro da fama, fortuna e prazer.
(A imagem é meramente ilustrativa. O Yantuir é real.)
Quando terminei de ler, vi que eu estava sentindo falta desse estilo direto de escrever sobre coisas que realmente importam - mas com importância discreta, não invasiva, com gingado. (Andei meio sumido.)
ResponderExcluirAndou mesmo, e eu também.
ExcluirMas, logo retornaremos à nossa programação normal com o melhor do carnaval...
Abs.